Mosteiro do Monteserrat
Com
a queda do Império Romano do Ocidente no ano 476, a Catalunha sofreu um vazio
de poder, que foi preenchido prontamente pelos visigodos, povo germânico
proveniente da Escandinávia. Apesar de suas origens bárbaras, os visigodos já
haviam sido cristianizados e seguiam as leis romanas, o que facilitou sua
adaptação às províncias romanas da Península Ibérica.
Nesse
século, foi feita a primeira menção ao famoso Mosteiro do Monte Serreado. Os
visigodos dominaram toda a região até 711, quando ocorreu a invasão muçulmana
da península, realizada principalmente por berberes do norte da África. Em 717,
Barcelona caiu nas mãos dos muçulmanos.
O
Mosteiro de San Isidoro, popularmente conhecido como "La Trappe",
localizada na cidade de San Isidro de Dueñas ( Palencia ), que as suas origens remontam, de acordo com alguns
especialistas, o século VII, que foi restaurada após a Reconquista , durante o
último terço do século IX como um mosteiro beneditino lêem-se nos seus
primeiros textos citados a 15 de Fevereiro de 911 pelo primeiro rei de Leão,
Garcia I.
1073 - Doada ao mosteiro beneditino de Cluny ,
tornando-se um de seus Priorados e permanecem propriedade primeiro mosteiro de
Cluny na Península e no centro das mudanças litúrgicas que substituiu o rito
visigótico . O mosteiro é o principal mosteiro beneditino península alcançou
seu esplendor até o Mosteiro de San Zoilo em Carrión de los Condes. Seu
declínio ocorreu durante o século XIV, especialmente com a queda dos
beneditinos na Península, até o século XV, é realizada a renovação e
restauração do Reis Católicos, separando e juntando Cluny observância de San
Benito, em Valladolid, e obtendo uma nova prosperidade.
Contam-se
diferentes desastres ocorreram ao longo dos séculos, como um incêndio em 1604 e
a ocupação por tropas francesas na Guerra da Independência espanhola para uso
como quartel e, eventualmente, ser abandonado como resultado do confisco de
Mendizabal , em 1835 .
Entre muitas informações escritas, o que mais
me aguçou entre outras curiosidades
foi Tripalium, que descreviam comunidades de eremitas
Tripalium
Os frades eram homens calmos e lentos, sempre
com grande afinco ao trabalho, ainda que voluntario, era sempre concebido como
um castigo por reprimir a liberdade como aos escravos.
Sabemos que na antiguidade os povos
esforçavam-se para apenas sobreviver. Competiam uns com os outros em lazer e
caça. Esta maneira de pensar começou na época baixa medieval, sem que saiba
quando, mas aparece documentada desde o tempo dos Carolíngios, e estendeu-se
por alguns seculos, e com alguma graça, chegou aos nossos dias. Depois venho
encontrar registos do seculo XI com novas ideias de filósofos e pensadores
eclesiásticos, com a expressão idiomática, que, «Tem que se construir o mundo.
Quem não trabalha não come.»
Como a palavra trabalho não existia no
vocabulário universal na época medieval, a não ser “tripalium”, leva a crer que no
seculo XII começa-se a definir regras de trabalho e estatutos de ofícios, e que
fosse dessa forma a ver a importância do labor que continha em si uma recompensa,
visto que não só exigia o esforço lustroso e cansativo, mas saudável pela
ocupação do tempo.
O trabalho apareceu com a implantação das
ordens religiosas nas suas comendas, passando a ser uma via (insígnia) de
resgate espiritual. Os cistercienses pela voz dos seus abades fizeram esquecer
o antigo mito, de que trabalhar não era castigo como no tempo da escravatura,
desde que fosse renumerado materialmente ou em valor monetário, apesar que, tinha
também a criação contemplativa cheia de inercia, que movimenta a mente e, esta
o corpo. Que o cansaço era necessário para renovação física para uma saúde
vitalizante.
As primeiras ermidas por hábito eram
construídas num terreno declive num pedaço de terra cultivado, sobre um
telheiro quadrado ou oval, com um postigo ou gateira na porta, com janelas
arejadoras que mal iluminavam. A iluminação era feita por velas de sebo dado ás
de cera serem de fabricação cara, apesar dos grandes riscos de atear fogo aos
madeiros utilitários e aos caibros que suportavam os telheiros de colmo
ISBN 978-989- 20- 1122-6
IGAC -1071
Autor Alves Fernandes