quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Via antiga Rota do Sal

 

Via antiga Rota do Sal

Estrada romana de Conimbriga a Bobadela

 

 

 Via antiga Rota do Sal, antiga estrada romana que ligava Conimbriga a Bobadela, e terminava a este no concelho da Covilhã, percorria a cumeada da Serra do Açor, a partir das proximidades de Arganil e em direcção à Beira Baixa. O tempo agreste, no período de Inverno, que afectava as cumeadas da serra, as altitudes próximas de 1400 metros levando à queda de neve com regularidade, e o enorme isolamento que se registava face à ausência de povoações, podem ter projectado essa ligação para o fundo do vale, passando por várias aldeias e tornando o percurso seguro e transitável durante todo o ano. Advinha-se a precariedade do trilho pela informação recolhida em 1910, que mencionava um pequeno carreiro, que de tão estreito não permitia a passagem de animais de carga.

 

       Inicialmente seguia de Conímbriga até ao nó viário de Alcabideque, onde cruza o Itinerário XVI de Braga a Lisboa, continuando depois, segundo um documento de 1194, por Bem da Fé, Vila Seca, Água do Forno até ao vicus viário de Eira Velha, continuando depois por Lamas e Cervajota) Miranda do Corvo (cruza o rio Dueça em Porto Mourisco e sobe depois ao alto da serra por Cume, onde há calçada, descendo ao vale do Ceira por Pousafoles) Foz de Arouce (villa do Vale da Portela de Torres; cruza o rio Ceira em Alçaperna) Covelos (XX m.p. a Conímbriga; vestígios romanos em Eira Velha e Fonte do Ouro, possivelmente uma estação viária; continua por Póvoa da Abraveia, Pinheiro e Bogalhal) Vila Nova de Poiares (daqui seguia para a Ponte da Mucela, talvez por Venda Nova e Mucela, cruzando o Alto do Bidueiro junto do dólmen e ermida de São Pedro Dias) Ponte Romana-Medieval da Mucela sobre o rio Alva (alguns silhares almofadas da antiga ponte romana foram reutilizados na construção da ponte actual; continua pelo caminho da Quinta da Carvalha até reencontrar a EN17 adiante de Mucelão; em alternativa a travessia do Alva em época romana poderia fazer-se em Moura Morta, onde há uma ponte sobre a ribeira de Sabouga com possível origem romana e a respectiva calçada que segue para Moura Morta; vestígios de antiga exploração aluvionar) São Martinho da Cortiça (continua pelo alto do Marco do Concelho, Sobreira, Cortiça, São Martinho, Poços, Catraia dos Poços, entra em Sanguinheda pela rua da «Calçada Romana», e segue a norte da EN17 até Moita da Serra) Carapinha (continua por Venda da Serra, Venda do Vale, Cruz de Espariz, Gândara de Espariz, Venda do Porco e ao km 66 segue à esquerda pela EN230-6 que vai para Covas)

Ponte Romana de Bobadela sobre o rio de Cavalos (junto do cemitério) Bobadela (civitas)

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Melungeons

 

Melungeons

 Quando Portugal estava sobre a governação da corte castelhana no seculo XVII, desapareceram muitos marinheiros e navegadores portugueses e espanhóis.




     A história norte Americana menciona – náufragos navegadores portugueses e espanhóis que chegaram aos Estados Unidos da América no seculo XVII que se misturam com os indígenas locais (índios) e, dos seus casamentos descenderam crianças de olhos azuis e pele clara, formando uma nova etnia.

 

       A presença da etnia dos melungeons espalhou-se pelas Montanhas Appalachia , a leste do Tennessee , sudoeste da Virgínia e leste do Kentucky, e  sentida na   Virgínia e Carolina do Norte - sujeitos a discriminação como o0s Índios nos últimos 300 anos.

Embora não haja consenso sobre quantos descendentes existem hoje. Os estudos genéticos afastam a teoria de que os melungos sejam descendentes de portugueses. As evidências genéticas mostram que as famílias historicamente chamadas de melungas são descendentes de homens africanos subsaarianos e de mulheres brancas com origem no norte e no centro da Europa.


     O mais curioso é que, os Melungeons referem ser descendentes de pessoas livres de origem de portugueses. E dizer que eram de "origem portuguesa"  foi uma maneira que os antepassados dos melungos encontraram para escapar da escravidão e para reter outros privilégios que acompanhavam o status de serem considerados "brancos. "