Honras
Couto
(grande herdade) Gavias, (Gavinhas) de Jussão (de baixo) e de Sussão ( cima);
Castanheira ( entre Gavinhas de baixo e Bobadela), Riba d' Alvia, Pena d'
Alvia, Lagos, Lourosa e Vila Pouca,)
oferecidos pela a rainha D. Teresa e seu filho D. Afonso deu à
Ordem do Hospital.
Honras de Nogueira, doada por D. Afonso II, em 1211, ao seu aio Mendo Paes, e a seus
filhos e netos. Situava-se junto ao rio Cavalos, cerca de Lourosa, Santa Olaia,
Gramaços, Oliveira do Hospital, Bobadela e Loureiro. (Doutor António Ribeiro de Vasconcelos
esclarece)
Honras
do Outeiro, a Dominges Joannes lugar do Vale do
Ricome, propriedade sita entre Gramaços e S. Paio - antiga
Honra e solar com a flor de liz pertencente a
Domingos Joannes, que, hoje figura no antigo escudo da cidade de Oliveira do
Hospital.
Honras
e coutos eram compostos por uma ou mais freguesias, tendo em comum a
característica da imunidade, da isenção de impostos perante a Coroa, e direito em
fazer justiça sem oficiais régios.
Conde D.
Henrique (Dijon, 1066 - Astorga, 12 de maio de 1112) sua mulher D Teresa e seu filho D Afonso I doaram várias honras.
Livro do Deão com Honras Fernão Mendes II governador das terras de
Bragança, O Bravo (1095 - 1160) cunhado de Afonso I
Sancho Nunes de Celanova 1130 - ?)
Governador do
território de Ponte de Lima , cunhado de
Afonso I
Vermudo Petriz (Peres) Galleciae de Trav[b]a morto em 1168, governador de Viseu cunhado
de Afonso I
Fernão Peres de Trava, governador de Coimbra.
Soeiro
Viegas de Ribadouro (m. ca. 1187/9), fidalgo, rico-homem, cavaleiro medieval, e
senhor de várias honras, tenente de Lamego.
e Egas Moniz,
A
Quinta de Pereira é uma quinta portuguesa localizada na área de Esmeriz, e
antiga Honra e solar pertencente a D. Gonçalo Rodrigues da Palmeira (1130 -
1177) que deixou a seu filho D. Rui
Gonçalves Pereira (1170 -?), e do nome da sua honra retirou o seu apelido
Honra -
divisão administrativa portuguesa anterior a 1834, cuja jurisdição e rendimento
pertencia a um Senhor Fidalgo.
A honra era
um privilégio ganho pela força e prestígio da nobreza guerreira medieval – Inquirições do reinado de D. Dinis
referem as honras "velhas", que foram reconhecidas como honras
"novas."
Coutos
e honras são manifestações do senhorismo medieval que existiu no Reino de
Portugal. As propriedades na origem era pertença de laicos (as honras) e
eclesiásticos (coutos), depois da Idade Média passaram na maioria a ficar nas
mãos da Igreja. Nos finais do século XVII, províncias como Entre Douro e Minho
tinham ainda um total de 21 honras.
A carta de couto" especificava um
território coutado e o âmbito dos poderes do seu senhor.