sábado, 29 de outubro de 2022

Campolide, fregusia de Lisboa

 

 Cronologia de Campolide

 


1585 - No local onde se implanta hoje a Penitenciária de Lisboa já existia a quinta dos padres jesuítas; 1595, cerca - existência da primeira Casa do Noviciado da Companhia de Jesus numa quinta em Campolide (Araújo, 1993); após a doação dos terrenos da Quinta do Monte Olivete, por Fernão Teles Menezes, o Noviciado da Companhia transferiu-se para o lugar da Cotovia; 1633 - início da construção do convento das Trinitárias do Rato 

 

 Início Século XVII, - criação do cemitério dos Prazeres para inumação das vítimas das pestes de 1599 e 1603 Filippo Juvarra esteve Lisboa no contexto do projecto para o palácio real e patriarcal, que deveria ter sido construído na encosta da Lapa e sítio de Buenos Aires, zona limítrofe;

1720 - Construção de casas em terrenos aforados pelas Trinas; 1731 - início da construção do aqueduto das Águas Livres;

1732 a 1748  -  construção  Aqueduto das Águas Livres,

1738 - 1741 - Edificação da Fábrica das Sedas 

O terramoto de 1755 fez poucos estragos em Campolide, não afectando a monumental estrutura do Aqueduto (tendo para isso contribuído o facto de os seus alicerces estarem assentes sobre os calcários do cretáceo superior), nem causando vítimas, Manuel da Maia a propor a D. José a construção de um palácio real em S. João dos Bem Casados, e Carlos Mardel projectou a remodelação urbana desta zona, que acabou por não se concretizar.

1746 - Os limites entre a freguesia de S. Sebastião e a de Santa Isabel.

1755 - Autorização para a abertura da Rua São Filipe de Néri, pedida pelos Oratorianos que ali detinham a quinta de vale do Pereiro

1763 - Construção do quartel de Campo de Ourique, por iniciativa do conde de Lippe;

1767 / 1768 - Fundação da fábrica de louça do Rato, no local onde se situa o palácio Praia e Monforte

1768 - Construção da capela de Nossa Senhora de Monserrate implantada num dos arcos do aqueduto, em frente à Praça das Amoreiras.

 1732 a 1748  -  Aqueduto das Águas Livres, monumento nacional, obra monumental foi construída de 1732 a 1748, atravessando com imponentes arcos o vale da ribeira de Alcântara de Monsanto para Campolide. O gigantesco empreendimento, veio alterar profundamente a paisagem, pois ao mobilizar numerosa mão-de-obra, muitos dos trabalhadores acabaram por se fixar em Campolide, na chamada «En-costa de Campolide», nascendo então o que passou a ser o Bairro da Liberdade, para acolher os milhares de operários do Aqueduto. Relacionados com a obra foram abertos caminhos e estradas que condicionaram a organização do espaço urbano nesta zona. Multiplicaram-se as habitações precárias, que se degradaram e permaneceram ao longo de décadas…

     Na toponímia sobrevive também a memória desses trabalhos na Calçada dos Mestres, que não são outros senão os da obra do aqueduto, com melhores condições de residência que as do Bairro da Liberdade destinadas aos operários.

     Em meados do séc. XVIII, já se notava o crescimento urbano de Campolide, com dois núcleos de povoamento mais concentrado: um junto à Quinta de Estêvão Pinto (Campolide de Baixo) e outro na Cruz das Almas (Campolide de Cima); e um povoamento disperso ao longo do caminho que hoje é a Rua de Campolide, e de uma estrada para S. Sebastião, sem correspondência nas artérias actuais.

 1746  - Os limites entre a freguesia de S. Sebastião e a de Santa Isabel (criada em 1746) atravessavam Campolide pela estrada dos Bem Casados (Rua das Amoreiras, depois Prof. Sousa Câmara), seguindo pela Cruz das Almas (onde havia um cruzeiro desde o séc. XVII e uma ermida desde 1756) e descendo pela Calçada da Quintinha até à Ribeira de Alcântara.

 1784 - Abertura da Rua de São João dos Bem-Casados, levando à demolição da capela homónima, pertencente à Quinta de São João, por se encontrar no alinhamento da via;

 Edificação do Palácio Praia e Monforte nos terrenos da fábrica de Louça do Rato.

Uma notícia na Gazeta de Lisboa, dá-nos a conhecer que em 1796, refere: festa e feira franca na ermida da Senhora de Santana,  nos dias 7, 8 e 9 de Agosto.  a gravura da época mostra-nos a ermida com o adro semicircular embandeirado, sob o cenário do Aqueduto e do bucolismo da ribeira.

 

Seculo XVIII

 Séc. 18 - Edificação da Ermida de Nossa Senhora das almas  na estrada de Campolide.

Campolide no séc. XIX foi cenário de violentos combates entre as tropas absolutistas e liberais entrincheirados nos «redutos de Campolide, Atalaia e Palhavã com vestígios perto da Escola Marquesa de Alorna.

     Consta-se que D. Pedro IV veio à torre da Quinta de Estêvão Pinto observar os combates em redor de Campolide. Decorria o ano de 1833, quando o comandando das tropas liberais estavam entregues ao Duque de Saldanha, o próprio estabeleceu o seu quartel-general no palácio do Genioux (mandado construir por um comerciante francês desse nome, em 1823).

 

 

  1830 - 1835 - Liquidação da Fábrica das Sedas do Rato; 1834 - conclusão da Mãe de Água das Amoreiras, 1879 / 1890 - construção do Pátio Bagatela, junto à Travessa da Fábrica dos Pentes;

1880 - Construção do reservatório de água de Campo de Ourique;

1900, cerca - início da urbanização de Campolide; os terrenos desta área, que pertenciam ao conde do Paço do Lumiar, foram vendidos entre 1888 e 1890, a vários construtores civis que abriram o troço nascente da Rua D. Carlos Mascarenhas, com ligação à Rua de Campolide.

 1839 - À história de Campolide e em particular à do Aqueduto das águas livres estavam associados os crimes do famigerado Diogo Alves.

O aparecimento de cadáveres esmigalhados nas pedras da ribeira de Alcântara em 1839, registam-se 76 mortos até Junho do mesmo ano. O povo, apavorado em conjunto com as autoridades atribuíram os crimes à quadrilha que mais aterrorizava na época, comandada pelo galego Diogo Alves, afamado criminoso que roubava as pessoas e matava para as silenciar.

Entre varias opiniões, havia a versão dos que diziam que se tratava de suicídios, mas as forças policiais achavam que o grande número de vítimas eram demais para ser verdade.

Diogo Alves é preso em 1840 por outros crimes provados, julgado, e enforcado em 1841, sem nada constar na sentença os crimes do aqueduto, nunca provados, daí que, Norberto de Araújo, em “Peregrinações de Lisboa”, recuse estes actos como explicação do encerramento do aqueduto, dizendo que, toda a história não passava de uma “fantasia”. A campanha liderada por A. F. Castilho na «Revista Universal Lisbonense», e apoiada pela Junta de Freguesia de S. Sebastião, propuseram o encerramento da passagem ou de um gradeamento lateral, mas a Câmara achou exagerado o custo de 14 contos. Diogo Alves, estava morto e os corpos esmigalhados continuavam aparecer na ribeira de Alcântara. Fechou-se a passagem em 1844 com muitas reclamações dos saloios vindos de Benfica sentindo-se prejudicadas por não poderem usar acesso mais rápido à cidade de Lisboa. A Câmara voltou a abrir o «Passeio dos Arcos» mas numero vítimas não parava e a Junta de Freguesia acabou encerrou de vez a 12 de Agosto de 1852."

 1850 João Barão disse:

     O Retiro Ferro de Engomar existia já cerca de 1850 na horta da quinta da Rabicha, junto ao arco grande do Aqueduto. As más condições de salubridade levam o proprietário do Ferro de Engomar em 1918 a continuar com os espectáculos do fado pela voz de conceituados artistas na estrada de Benfica - abrindo novo espaço reservado dentro dos muros da Quinta de Ludovice,

 Demolido em 1853.quando a Quinta do Ludovice foi transformado em espaço de urbanização. A última proprietária é uma das fadistas da casa, Glória Mendes que veio a casar com Valentim de Carvalho 

 O costume dos lisboetas irem para as hortas da Rabicha teria começado quando o aqueduto estava em construção, e nos domingos as gentes da cidade acorriam junto à ribeira para admirar as obras.

O relato de uma célebre patuscada Referida por Júlio César Machado em 1860 na Rabicha em que participaram Ramalho Ortigão, Antero de Quental, Jaime Batalha Reis, João Bumay, Alberto Queirós e Oliveira Martins em tranquilidade merendando nas hortas, e nos  retiros dos «Machadinho» e na casa de fados  ferro de Engomar de Campolide.

 1852 -   a construção da Estrada da Circunvalação (vinha de Alcântara pelas ruas Maria Pia, Arco do Carvalhão, Alto do Carvalhão, Carlos Mascarenhas, Marquês de Fronteira), uma parte de Campolide ficou dentro dos limites da cidade (intramuros) e outra «fora de portas» (extramuros), assim se mantendo até às delimitações de 1885 e 1922. Em Campolide havia três «portas» ou postos fiscais: Arco do Carvalhão (actual nº 44), Alto do Carvalhão (actual Rua Prof. Sousa Câmara, nº 210), e Campolide (esquina da Rua Marquês de Fronteira, 165, com Rua de Campolide, 55). Em frente deste, nos baixos do prédio do Genioux era o posto de despacho de Campolide.

1863 a 1868 -  foi construído o Quartel de Artilharia Um que, após diversas funções, acabou por ser um anexo do Hospital Militar e hoje é a sede do Instituto Geográfico Português.

1885 - Foi inaugurada a Penitenciária de Lisboa, começada a construir em 1874, logo após a abolição da pena de morte em Portugal, e que imitava o modelo inglês da prisão de Birmingham.

1888 A 1900 – são referidas obras no asilo das Irmãzinhas dos Pobres, que em 1895 já albergava 240 pobres.   

 1890 - O desenvolvimento de Campolide mais urbano ocorreu sobretudo depois da construção da linha férrea de Alcântara a Campolide (1886) e do túnel do Rossio, ou da Rabicha (1890).

       As antigas terras dos Braamcamps, que se  situavam desde a Rua de Campolide até à Calçada dos Mestres foram  vendidas em lotes, pela condessa do Paço do Lumiar, para construção do chamado Bairro Novo de Campolide. As primeiras ruas são o actual Conde das Antas, General Taborda, Vítor Bastos e rua D. Carlos de Mascarenhas.

     Outras gravuras, mais divulgadas, apresentam o lado norte do Aqueduto, e grupos de foliões a merendar e a dançar junto a uma ponte. Era a ponte do Olival do Santíssimo, mandada construir em 1806 pela Irmandade do Santíssimo, de S. Sebastião da Pedreira, e que existiu até aos anos 40 (no fim da Calçada dos Mestres, sítio do Olival). Frequentador assíduo destas paragens era Almeida Garrett, que chegou a alugar casa em Campolide para passar o Verão, e aqui começou a escrever «A Adosinda», em 1827.

1900 - Data a fundação do Asilo Espie de Miranda, na velha Quinta da Mineira.

1905 - Campolide começasse a ser servido por uma linha de «eléctricos».

1906 - ampliação do bairro de Campo de Ourique, atingindo os limites atuais; 1916 - extensão da Rua D. Carlos Mascarenhas para poente, até ao novo eixo, também traçado nesta época, da Rua Francisco Rodrigues Lobo, que faz a ligação da Calçada da Quintinha à Rua do Arco Carvalhão;   1938 - inauguração da nova Estação dos Eléctricos, no local onde hoje se implantam as torres das Amoreiras;

1936 - Já circulavam “eléctricos” no Marquês de Fronteira.

1938 - E em 7 de Outubro era criada a paróquia de Santo António de Campolide, com a igreja do colégio da jesuíta desanexada do quartel 

1938 - Criação da paróquia de (Santo António de) Campolide, por desmembramento de São Sebastião da Pedreira.

1938 - 1940 - Ligação do eixo Rua Artilharia / Rua de Campolide à 2.ª circular, e à avenida Calouste Gulbenkian, extensão da Avenida de Berna.

 

       A Avenida Engenheiro Duarte Pacheco veio a interromper o eixo setecentista da Rua das Amoreiras / Estrada de Campolide. As encostas a nascente e poente do vale de Alcântara, onde se localizaram outrora as habitações dos mestres e operários da construção do aqueduto, foram as zonas escolhidas para a implantação de bairros de casas económicas: o Bairro da Calçada dos Mestres, o Bairro do Alto da Serafina.

A Calçada dos Sete Moinhos chamava-se estrada da Senhora de Santana, porque ia dar à ermida com esse nome, em frente da qual havia um largo e, junto à ribeira, muitas casas, que seriam soterradas nos grandes aterros que se fizeram nos anos 40 para construção da Avenida de Ceuta.

1940 - A construção da avenida de Ceuta faz com que seja demolida a ermida da Senhora de Santana, com história: havia festa, romaria e arraial no primeiro domingo de Agosto, muito concorridos pelas vinda dos saloios, gentes de Alcântara e  marítimos em geral, mas também pelos lisboetas que enchiam os comboios do Rossio  para Campolide." 

  1942 - Início da construção do troço da auto-estrada de Lisboa até ao Estado Nacional e do viaduto sobre o vale de Alcântara, da autoria do engenheiro João Alberto Barbosa Carmona.

Alguns factos dos anos 50-60 com interesse para a história da freguesia, podem apresentar-se cronologicamente:

 1952 - Inauguração do Liceu Francês Charles Lepierre.

       Inauguração do Liceu francês Charles Lepierre, da autoria dos arquitectos Michel Cuminal e Nikita de Groër;

1955 - Inauguração da Escola Primária 23.

1957 - Judo Clube de Portugal.

1958 - Começou a funcionar, junto a Palhavã, a Escola Preparatória Marquesa de Alorna.

1959 - Criação da freguesia civil de Campolide.

1960 - População residente: 33 764 habitantes.

O Quartel Metralhadoras  é excluído da  avenida Marquês da Fronteira

1961 - Abertura de um anexo do Hospital Militar, no Regimento de Artilharia Um, devido à guerra colonial.

1967 - Conclusão do encanamento da Ribeira de Alcântara.

1967 - Abertura da Avenida Gulbenkian.

1970 - Criação do Grupo de Teatro de Campolide.

1970 - Inauguração do Palácio da Justiça.

1959 - Criação da freguesia de Campolide,  

1970 - População residente: 30 110.

  Autores da época referem que o Casal do Sol (ou do Sola), junto à Quinta da Pedreira Preta, tinha o «aspecto de um recanto de Sintra entre o arvoredo».

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Adão Gottlieb Pollet - Ourives da Casa Real

                      Custódia da Bemposta, Adão Gottlieb Pollet, 1777


                                                     Pollet



 Pollet é o nome de uma famosa dinastia de joalheiros, engastadores de pedras preciosas que trabalharam para a Casa Real.

       Na realidade, dois joalheiros trabalharam sob esse nome, pai e filho, Adão Gottlieb Pollet que aparece com os seus trabalhos de ourives  em  1752 e faleceu em 1786)  David Ambrósio Pollet (1744-1824),  

            Pollet pai morre em Fevereiro de 1785, depois de ter redigido testamento no dia 16 desse mês. Ambrósio Pollet seguiu as pisadas de seu pai na profissão de ourives do ouro e «engastador de pedraria», seria natural ter sido ele a tomar os encargos do progenitor, já que o legítimo herdeiro e sócio do pai representa a firma Pollet. O apuramento das contas da casa, à morte de Adão, tinha importância, mesmo do ponto de vista das partilhas entre irmãos. Coube a Ambrósio Pollet herdar a oficina do pai, mas também os compromissos financeiros, e como o pai era devedor ao santuário do Senhor Santo Cristo por via da casa Ribeira Grande teve ele de saldar as dívidas e terminar a obra que seu pai  deixara  por finalizar .

        Na documentação da casa Pollet, publicada por Isabel Godinho (Mendonça, 2011), surge, entre a vasta clientela nobre na qual se incluía o  fabrico de  «joias esponsalícias para a casa real.

  A  entrega a Custódia da Bemposta, a  4 de Setembro de 1785  no  nome de Luís António Arnaud «na casa do conde da Ribeira» (procurador e administrador da casa condal) que  salda as  contas no ano 1786.

 

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

os Alcoforados



O Brasão dos Alcoforados

 

 

A família dos Alcoforados, estiveram ligados à casa de Bragança.

      Afonso Pires, Maria Alcoforada, Manoel Alcoforado e António Alcoforado, viviam numa pequena fazenda com um casal de cativos, nas cercanias de Vila Viçosa, oferecida por D. Fernando II de Bragança pelos seus serviços prestados., como era habitual os criados mais reconhecidos terem uns quintalejos e uns tantos criados negros a trabalharem dentro das suas vedações, enquanto os senhores trabalhavam no paço ducal.

         António Alcoforado de quem não se sabe nada, caso não tivesse nascido dentro das muralhas do castelo velho de Vila Viçosa, foi ali que desenvolveu o seu corpo e as suas capacidades artísticas. Os seus pais segundo contam as fontes tradicionais sem que possam ser postas em causa a sua credibilidade aludem Afonso Pires capitão da guarda do Paço Velho, e Maria Alcoforada, dama de companhia de D. Isabel de Bragança, antes de seu marido D. Fernando II ser degolado.

       A separação entre a velha duquesa viúva e fidalga Maria Alcoforada deu-se com a mudança da primeira do Paço Velho para o o Paço de Estoi em 1486 para viver com sua irmã Rainha velha, D. Leonor de Viseu, viúva do falecido rei D. João II, mas continuando a ser detentora do Paço dos Braganças de Lisboa.

Segundo conta a tradição, apos da morte do jovem fidalgo António Alcoforado, sua mãe Maria Alcoforada, «rezava de joelhos em misterioso remorso, ferverosamente diante de um relicário gótico, repetindo as mesmas orações que fazia com sua senhora D. Isabel, após de ser degolado seu marido D. Fernando. 

 

O Alcoforado procede dos Aguiares. O primeiro com este apelido é Pedro Martins Alcoforado, filho de Martim Pires de Aguiar e de sua mulher, D. Elvira Gonçalves de Sousa, filha natural de D. Gonçalo Mendes de Sousa e de D. Goldares de Refeiteira.

 Alcoforado é vista por alguns autores como vinda da alcunha Alcantorado – pessoa sempre cheirosa – que hoje podemos considerar   n apelido, apesar de haver  autores que divergem com a anterior opinião.

Pedro Martins  Alcoforado, foi padroeiro do mosteiro de Bustelo e casou-se com D. Teresa Soares, deles proveio  os Alcoforados no tempo do rei D. Afonso II.

O manuscrito de genealogias de Luciano Cordeiro, copilado por Jacinto Lima encontra-se na biblioteca de lisboa descrevendo o escudo da família dos Alcoforados.

 Timbre: uma águia estendida de azul com a asa direita xadrezada de prata. Uma das famílias portuguesa usa as seguintes armas: Xadrezado de prata e de azul. ...