Hábitos
primitivos das religiosas pelas “recolhidas” do convento
Túnica
e escapulário de burel castanho, com uma insígnia do santíssimo sacramento no
peito sobre o coração.
Cordão
franciscano á cintura
Toalha
branca e véu azul sobre a cabeça
Pertencia
ao sumo pontífice dar o aval à construção de Mosteiros e conventos, como
aprovar os estatutos das ordens, e nomear os seus fundadores
Século XVIII – a grande fluxo de mulheres desejosas em abraçar a vida religiosa, chegaram
a esperar uma década e mais para professarem e, tomarem o hábito de freiras
para seguirem os rigores que a regra da ordem religiosa impunha, cumprindo
fielmente todas as obrigações do seu estado. A grande quantidade que ocorria
aos conventos para professar, fez com que, as irmãs mais velhas ou as que se
sentiam a sua saúde debilitada, nomeavam uma das filhas de um parente
interessadas em ocupar o seu lugar depois da sua morte.
Os
conventos eram por vezes pequenos ou estavam completamente lotados. O factor
principal seria também a incapacidade económica para suportar mais mulheres.
As
filhas dos nobres eram as que melhor se instalavam nos conventos com algumas
mordomias a exercerem cargos destacados: abadessa ou madre, mestra das noviças
e vigária. As mais instruídas, com conhecimento na escrita, de música, e de
enfermagem sendo as parteiras da população, tinham uma vida um pouco diferente
das suas companheiras recolhidas, não se dedicavam à oração como estava
consagrada na regra, por passarem uma parte do tempo fora do convento em
assistência ao povo e aos senhores patrocinadores da ordem.
Geralmente
a iniciação de um noviciado na ordem corria durante cinco meses, e sempre que
uma monja troca-se de ordem tinha que professar de novo.
Documentam-se
vários
exemplos: senhoras da nobreza, que embora tenham professado na Ordem Terceira
Franciscana, e doado alguns dos seus bens, de acordo com os seus esposo, ao
Santíssimo sacramento para edificações de mosteiros, conventos, nunca fizeram
vida de recolhidas, viveram com a sua família em sua casa, considerada
Franciscana secular.
(Ana
cordeira - documento das Clarissas do Louriçal)
Quando
qualquer mulher entrava num convento, na tomada do hábito adoptava um novo
nome, considerado religioso. Normalmente ficava sempre com o seu nome próprio.
Havia nomes que sucediam após da morte da anterior titular. Todas exerciam com
esmero a sua actividade no coro com o ofício de cantora com a voz lírica
harmoniosa, mas a sua profissão religiosa era designada como todas as outras
recolhidas no convento, “escrava” do Santíssimo sacramento