quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

As Ordens Religiosas



                                               As Ordens Religiosas

     As ordens Religiosas militares no medievo estavam muito avançadas em relação à época.
Para me aproximar um pouco da compreensão dos seus segredos, da sua espiritualidade e dos propósitos proibidos da igreja que não querem ou não sabe explicar.
     Mas entre o desejo de fazer e, o fazer efectivo, impõe-se um desafio de ordem prática “das três graças…” – A triplicidade do tempo (passado, presente e o futuro) onde os Templários, Maçonaria, Priorados e Orgias. Ao que parece o facto de terem o seu próprio sinal para pessoas de a identificarem o local do culto secreto.
     As ordens religiosas, vieram a desenrolar-se através dos séculos, mas é muito difícil de comprovar e entender os comportamentos dos seus seguidores. Não há índices de nada a não ser o secretismo. Nunca desvendaram os seus fundamentos e mistérios - a verdade inacessível!
     Para se aproximar um pouco da compreensão dos seus segredos e da sua espiritualidade, que sempre foram propósitos proibidos pela igreja, que não quiseram ou não sabiam explicar. A razão mais lógica é que, as ordens sempre foram mais avançadas em relação à igreja. Por esta razão a inquietude sobre esses mistérios dos teólogos que queriam ser os únicos dotados e propícios.
     Desde o tempo dos templários ao final da inquisição, tanto os letrados, filósofos desapareceram por medo de serem condenados por heresia.
TEMPLÁRIOS

 CASTELO DE ALMOUROL


Ordens templários, maçonaria e priorados

Os templários, maçonaria e priorados ao que se parece, todos têm os seus próprios sinais de identificação, e o local de culto secreto. Os poucos em que permaneci, podem-se descrever como lugares prestigiados como: as nuvens são as únicas que passam a qualquer instante. Do mar, surge a fragrância da maresia e a melodia da praia-mar. Só se ouve um corredor de vento e o cântico das cigarras ao longe, além das árvores amontoadas sem qualquer ruído de trânsito. 
Dentro de um mosteiro de uma antiga e antiga ordem de monges que sempre optaram por viverem a sua fé de maneira diferente, mais individualistas que nos outros mosteiros. Viviam em lugares altos (cumes) colados aos píncaros das montanhas, estacionados num pequeno espaço plano virado para o mediterrâneo.
A maior parte do tempo é passada em silêncio dentro de um grande muro que cerca a propriedade, e a protege do vento.


Entre o desejo de fazer e, o fazer com um objectivo, impõe-se um desafio de ordem prática das três graças: a tipicidade figurada do tempo – passado presente e futuro.


 






Angelina Vidal

Com a legenda «Ilustre Conferencista e Propagandista da Emancipação Social», foi Angelina Vidal perpetuada pela edilidade lisboeta em toda a extensão do antigo Caminho do Forno do Tijolo - por Edital de 17 de Outubro de 1924 - quando eram passados 7 anos após a morte desta activista republicana.
Angelina Casimira do Carmo da Silva Vidal (Lisboa – freguesia de S. José/11.03.1847 – 01.08.1917/Lisboa) foi uma professora, jornalista e escritora que se empenhou na propaganda das ideias republicanas quer com discursos em muitos comícios – tendo ficado célebres dois no Porto em 1880 - , quer através dos jornais «O Sindicato», «Justiça do Povo» e «Emancipação» de que era proprietária e redactora.
Angelina começou a colaborar em jornais sob o pseudónimo de uma republicana viseense e ao longo da sua vida colaborou em vários como «O Tecido» e «O Trabalhador», sendo relevante o seu trabalho em «A Voz do Operário» a partir de 1883, jornal de que veio a ser editora entre 1897 e 1901. Aliás, Angelina Vidal pugnou pelos direitos das operárias e está entre as pioneiras que defenderam a educação para a mulher como plataforma para a igualdade, tendo chamado a atenção para as deficientes condições de trabalho em que vivia a operária que não podia criar os filhos de modo a fazer deles os cidadãos de que o país necessitava enquanto nação civilizada. Angelina assumiu uma postura própria em que embora nunca falasse de feminismo e chegasse até a criticar as republicanas da Liga das Mulheres Portuguesas que lutavam pelo sufrágio feminino, defendia incessantemente a igualdade entre homens e mulheres, quer no trabalho quer nas leis civis.
Refira-se também que nos jornais igualmente trabalhou como tradutora e revisora e que no jornal «A Tribuna do Povo», sob o pseudónimo de Juvenal Pigmeu, criticou a inexistência de retórica nos versos de Cesário Verde.
Angelina Vidal também foi professora liceal de francês bem como de piano e música, disciplinas que ela ensinou tanto na Sociedade A Voz do Operário como em casa.
Como escritora escreveu prosa, poesia e teatro, sendo de realçar uma incursão na olisipografia com «Lisboa Antiga e Lisboa Moderna» (1900), a peça «Nobreza de Alma» e dois prémios internacionais conseguidos com o poema «Noite do Espírito» (1885) e «Ícaro» (1902).
Filha do maestro Joaquim Casimiro (1808 – 1863), casou com o médico da Armada Luís Augusto de Campo Vidal em 1872, de quem enviuvou em 1894, mas o governo monárquico negou-lhe a pensão a que tinha direito alegando que era «inimiga das instituições e andava a combater o regime monárquico». Em 1917, voltou a pedir uma pensão de sangue pela morte do marido em serviço a qual acabou por ser concedida no dia 31 de Julho de 1917, o dia anterior àquele em que Angelina Vidal faleceu quase na miséria no nº 41 da Rua de S. Gens.