São Carlos Borromeu - Concílio de Trento (1545-1563)
São Carlos Borromeu (Arona,
2 de Outubro de 1538 — Milão, 3 de Novembro de 1584). O
primeiro bispo a fundar seminários para a formação dos futuros padres; cardeal, exerceu seu
episcopado na Diocese de Milão e participou na abertura e finalização do Concílio de Trento.
O tratado de S. Carlos Borromeu, a igreja deveria
assemelhar-se a uma ilha, com as suas paredes separadas das paredes de outras
casas. Exceptuando as igrejas conventuais.
As igrejas são todas de
planta longitudinal, regra geral de uma ou de três naves com a composição arquitectónica e
artística simétrica, apresentando proporções aproximadas ao corpo humano. Quanto à planta da igreja deve ser, preferencialmente, em forma de cruz alongada, «como se observa nas maiores sacras basílicas romanas». E, a fachada sempre voltada para a artéria principal da freguesia. Segundo
S. Carlos Borromeu, no capítulo XXVI do seu tratado, a torre sineira da igreja paroquial
deve ser quadrada ou de outra forma, com três sinos, e ter sons distintos entre si, de
acordo com as diferentes naturezas dos ofícios divinos.
capela-mor
do lado da Epístola, centrada em relação
à nave.
O cálice e uma cruz latina, símbolos da
Paixão e da Eucarística decoram a janela do coro-alto.
As Ventanas (abertura) proporcionadas e
elegantes a rasgar cada parede. As ventanas mais altas devem ser distinguidas
com colunas ou pilastras.
O orago (imagem) está normalmente à
esquerda (lado do Evangelho), se estivermos de frente para a fachada, e seguem-se
as devoções com maior veneração, a seguir ao orago.
A posição de Nossa Senhora, dizendo que o
orago deve estar «pelo seu lado direito», então tratar-se-á do lado do
Evangelho.
As esculturas são protegidas por nicho em
lugar elevado e as representações pictóricas encontram-se, quanto muito, à
altura do observador, suficientemente protegidas do chão, da sujidade e da
humidade.
Instructionum
fabricae et supellectilis ecclesiasticae libri II, publicadas em 1577 por Carlos Borromeu.
Instructionum
fabricae et supellectilis ecclesiasticae libri II, publicadas em 1577, de
Carlos Borromeu estão baseadas em Marcus Vitruvius Pollio) arquitecto romano
que viveu no século I a.C.
O tratado "De Architectura" de
Vitrúvio, da biblioteca da abadia beneditina de Saint-Gall. serviu de fonte de
inspiração a diversos textos sobre Arquitetura e Urbanismo, Hidráulica,
Engenharia, desde o Renascimento. A formação académica dos arquitectos da
época, que era um ofício aprendido pela prática com mestres-de-obras
experientes