Castelo
de Peyrepertuse
Castelo inacessível a 800 metros de
altura, um baluarte feudal mais vasto de toda a região, e o que melhor se
conserva ao contrário das outras fortificações Cátaros.
Castelo
de Peyrepertuse foi cercado e só se rendeu ao rei de França em 1240. Depois foi
transformado num bastão defensivo na fronteira dos Pirenéus, e manteve sempre a
sua guarnição a vigiar a região até à revolução Francesa.
Dentro
das muralhas do Castelo de Peyrepertuse, existe outra fortificação, o castelo
de São Jordi, que faz com que seja uma fortaleza dentro de outra, com uma incrível
escada talhada na rocha, como se estivesse suspenso no vazio.
Castelo de
Queribus
O Castelo de Queribus está Localizado a 730
metros de altura no coração de Corbiéres. Parece ser o prolongamento natural de
uma massa rochosa que, emerge como uma impotente torre, tendo na sua torre de
menagem a “ sala de Pilar” de estilo gótico: uma abóboda que se apoia num pilar
central de onde saem quatro panos ogivais e oito nervos delgados.
Castelo
de Lastours
Castelo de Lastours fica a norte ce
Carcassonne, sobre uma cornija rochosa de 400 metros de comprimento por 50
metros de largura onde se encontram quatro castelos, que formam os Lastours: o
Cabaret, a Torre de Régine,Fleur-Espine, e Quertinheux, a dominarem toda a
paisagem existente aos seus pés.
Castelo
de Puylaurens
O castelo pertencia a Chabert de Barbaira, um cátaro
de solidas convicções religiosas , que o defendeu até 1256……….
No
cimo de um penhasco de difícil acesso, encontra-se o castelo de Puylaurens caracterizado
pelas suas belíssimas muralhas almejadas e interrompidas por torres redondas.
O castelo desempenhou um papel importante na
fronteira de França com a Espanha no seculo XIII.
O
fascínio das suas poderosas ruinas ainda se mantem intactas.
Uma
lenda fala de um fantasma de uma dama de branco a passar todas as noites pelas
muralhas.
Castelo de
Puyvert
O
castelo de Arpaix de Mirepoix, que, no tempo dos cátaros ressoavam as doces
melodias dos trovoares e, as belíssimas historias de amor cortês dos poetas.
O
Castelo de Puyvert no ano 1210 caiu na voracidade das lutas contra as forças
leais ao Papa, que considerava os Cátaros um povo herege. O castelo tipo apalacetado
sem qualquer estrutura militar só resistiu três dias ao exército de Simon
Montfort.
A
recordação desse tempo passado ainda vive todavia, graças ás tradições que
referiram os grandes espectáculos na “sala dos músicos”: com oito mísulas de pedra
onde não entravam soldados e armas, onde só entravam os músicos e seus instrumentos,
alguns hoje desaparecidos: cornamusa, tamboril, zanfonal, órgão, alaude, saltério,
rebeca, guitern.
Castelo de
Montségur
Começou
por ser um castrum, depois uma aldeia fortificada atrincheirada na ladeira de
um cerro a 1207 metros de altura, que se converteu no “monte seguro,” para os
seguidores da fé cartara, que se diziam “perfeitos” na religião que praticavam.
Com
as suas divergências com Roma. O desafio tornou-os inimigos do Papa, que a
igreja com todos os seus meios não descansou enquanto não os baniu da face da
terra.
O
duríssimo cerco às muralhas do Castelo de Montségur começou no verão de 1243, e
durou ate 1 de Março de 1244, segundo está registado. A rendição deu-se após de
um período de 15 dias de trégua a pedido do senhor do castelo, Pierre Roger
Mirepoix, que com 225 Cátaros, homens e mulheres que receberam do bispo cátaro
a “ consulamentum”. Preferindo apos da rendição a fogueira do que terem que
renunciar à sua fé.
Segundo
as documentações escritas dos francos:- «entraram com grande coragem sobre os
montes de lenha onde foram queimados». Ficando a passar desde este dia o local
a chamar-se Prat des Crémats (campo dos queimados).