quarta-feira, 9 de outubro de 2013

CASTELOS CÁTAROS

OS CASTELOS DOS CÁTAROS




Castelo de Peyrepertuse

     Castelo inacessível a 800 metros de altura, um baluarte feudal mais vasto de toda a região, e o que melhor se conserva ao contrário das outras fortificações Cátaros.
Castelo de Peyrepertuse foi cercado e só se rendeu ao rei de França em 1240. Depois foi transformado num bastão defensivo na fronteira dos Pirenéus, e manteve sempre a sua guarnição a vigiar a região até à revolução Francesa.

Dentro das muralhas do Castelo de Peyrepertuse, existe outra fortificação, o castelo de São Jordi, que faz com que seja uma fortaleza dentro de outra, com uma incrível escada talhada na rocha, como se estivesse suspenso no vazio.

Castelo de Queribus


     O Castelo de Queribus está Localizado a 730 metros de altura no coração de Corbiéres. Parece ser o prolongamento natural de uma massa rochosa que, emerge como uma impotente torre, tendo na sua torre de menagem a “ sala de Pilar” de estilo gótico: uma abóboda que se apoia num pilar central de onde saem quatro panos ogivais e oito nervos delgados.


Castelo de Lastours

     Castelo de Lastours fica a norte ce Carcassonne, sobre uma cornija rochosa de 400 metros de comprimento por 50 metros de largura onde se encontram quatro castelos, que formam os Lastours: o Cabaret, a Torre de Régine,Fleur-Espine, e Quertinheux, a dominarem toda a paisagem existente aos seus pés.

Castelo de Puylaurens

     O castelo pertencia a Chabert de Barbaira, um cátaro de solidas convicções religiosas , que o defendeu até 1256……….
No cimo de um penhasco de difícil acesso, encontra-se o castelo de Puylaurens caracterizado pelas suas belíssimas muralhas almejadas e interrompidas por torres redondas.
     O castelo desempenhou um papel importante na fronteira de França com a Espanha no seculo XIII.
O fascínio das suas poderosas ruinas ainda se mantem intactas.  
Uma lenda fala de um fantasma de uma dama de branco a passar todas as noites pelas muralhas.

Castelo de Puyvert

O castelo de Arpaix de Mirepoix, que, no tempo dos cátaros ressoavam as doces melodias dos trovoares e, as belíssimas historias de amor cortês dos poetas.
O Castelo de Puyvert no ano 1210 caiu na voracidade das lutas contra as forças leais ao Papa, que considerava os Cátaros um povo herege. O castelo tipo apalacetado sem qualquer estrutura militar só resistiu três dias ao exército de Simon Montfort.
A recordação desse tempo passado ainda vive todavia, graças ás tradições que referiram os grandes espectáculos na “sala dos músicos”: com oito mísulas de pedra onde não entravam soldados e armas, onde só entravam os músicos e seus instrumentos, alguns hoje desaparecidos: cornamusa, tamboril, zanfonal, órgão, alaude, saltério, rebeca, guitern. 

Castelo de Montségur  

Começou por ser um castrum, depois uma aldeia fortificada atrincheirada na ladeira de um cerro a 1207 metros de altura, que se converteu no “monte seguro,” para os seguidores da fé cartara, que se diziam “perfeitos” na religião que praticavam.
Com as suas divergências com Roma. O desafio tornou-os inimigos do Papa, que a igreja com todos os seus meios não descansou enquanto não os baniu da face da terra.  
O duríssimo cerco às muralhas do Castelo de Montségur começou no verão de 1243, e durou ate 1 de Março de 1244, segundo está registado. A rendição deu-se após de um período de 15 dias de trégua a pedido do senhor do castelo, Pierre Roger Mirepoix, que com 225 Cátaros, homens e mulheres que receberam do bispo cátaro a “ consulamentum”. Preferindo apos da rendição a fogueira do que terem que renunciar à sua fé.
Segundo as documentações escritas dos francos:- «entraram com grande coragem sobre os montes de lenha onde foram queimados». Ficando a passar desde este dia o local a chamar-se Prat des Crémats (campo dos queimados).