quarta-feira, 27 de julho de 2022

Alcunha de Cuco

 

                               Alcunha de  Cuco

 

  os grandes centros populacionais não deixam de ser aglomerados rurais,  com uma  em linha de   hábitos, tradições, costumes,   fluxos migratórios entre freguesias vizinhas. As alcunha fazem parte do apanágio das aldeias afectando os laços de  parentesco e as relações da vizinhança, proíbe casamentos. Muitas aldeias  mudaram de nome  para ocultar as alcunhas  às gerações futuras; Os cucos da  Aldeia do Mato, em 1948 mudou  para   S. Pedro do Corval

 Os nomes fictícios dos nascem por diversas razões…

A metáfora lúdica coloca o Cuco como um actor no centro do palco.

      O cuco é uma ave de costumes reprováveis. Não constrói o seu ninho, e vai depositar os seus ovos nos ninhos de outras aves.  Deposita um ovo em cada ninho e, para que a ave  não se aperceba da tropelia, come os ovos lá existentes. O cuco vive de sentido de oportunismo. Os cucos fêmeos são promíscuos, copulam com vários machos. Casar com a filha de um cuco é agoiro.

Cucos da Ataíja de Aljubarrota do município de Alcobaça,  e os Cucos do Barril d’alva, Coja, povoação   sobranceira ao rio Alva   não ligam à má  fama que têm. 

 O Cuco mal nasceu perde o apelido   e ganha um nome  pejorativo.