Alcunha de Cuco
os grandes centros populacionais não deixam
de ser aglomerados rurais, com uma em linha de
hábitos, tradições, costumes,
fluxos migratórios entre freguesias vizinhas. As alcunha fazem parte do
apanágio das aldeias afectando os laços de
parentesco e as relações da vizinhança, proíbe casamentos. Muitas
aldeias mudaram de nome para ocultar as alcunhas às gerações futuras; Os cucos da Aldeia do Mato, em 1948 mudou para
S. Pedro do Corval
A
metáfora lúdica coloca o Cuco como um actor no centro do palco.
O cuco é uma ave de costumes reprováveis.
Não constrói o seu ninho, e vai depositar os seus ovos nos ninhos de outras
aves. Deposita um ovo em cada ninho e,
para que a ave não se aperceba da
tropelia, come os ovos lá existentes. O cuco vive de sentido de oportunismo. Os
cucos fêmeos são promíscuos, copulam com vários machos. Casar com a filha de um
cuco é agoiro.
Cucos
da Ataíja de Aljubarrota do município de Alcobaça, e os Cucos do Barril d’alva, Coja, povoação sobranceira ao rio Alva não ligam à má fama que têm.
O Cuco mal nasceu perde o apelido e ganha um nome pejorativo.