sexta-feira, 8 de março de 2013

Cavalos

O aspecto de um cavalo em términos biológicos teve a evolução do seu tamanho desde que o homem os domesticou.

Contam os antropólogos que o cavalo é descendente de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohterium, um animal com cerca de 40 cm de altura
 Causas da crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência, e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planícies gramadas.

Documenta-se que: fenícios e romanos apostavam no desenvolvimento da robustez dos cavalo para puxar carros de guerra puxados por dois cavalos de lado a lado  com o mesmo poderio e velocidade, criando-os em prados frescos com bom pasto cerca dos rios – como conta a lenda de chãs d’égua.
Um pónei adulto nos tempos de hoje não supera 1,48m na sua alçada – medida da altura vertical entre o solo a as suas vertebras, segundo essa classificação actual, na antiguidade todos os cavalos eram póneis.
Na época do império romano os cavalos tinham entre 1,43m e 1,50 de alçada, essa ultima medida era muito rara, e só eram montados pelos cônsules e generais, que eram os mais importantes magistrados: comandavam o exército e pertenciam ao senado (1).

Os cavalos de raça Tarpam sobreviveu até 1850 (extinta)(2) e Przewalski (recuperada) de estrepas euroasiática tinham tapas entre 1,20m e 1,35m, eram utilizados nas guerras do tempo medieval. Transportavam os seus cavaleiros acouraçados em plena batalha, porque depois eram substituídos por cavalos mais frágeis para prosseguirem a sua marcha.

Os cavalos Mongóis no seculo XIII, começaram a ser muito cobiçados em todo o oriente pela sua velocidade e envergadura para a época com as suas alçadas entre 1,30m e 1,40m, enquanto no ocidente chegavam ao 1,65m e chegaram à Europa através dos Cruzados que viram na sua espécie uma fonte de riqueza comercial.

Só na alta idade média sem se saber a verdadeira causa do desenvolvimento das raças de cavalos, começando aparecer com maior estatura, com grande robustez para trabalhos agrícolas e para fins militares, que chegaram aos tempos de hoje com 1,82m, tendo a maior evolução desde o seculo XVII

 (2) raça Tarpam - Acredita-se que seja o antecessor do cavalo Árabe e de outros puros-sangues.
          Tarpam - 1909  extinto

                                                    Tarpam 1800

António Joaquim Marçal - Assassino da Beira


António Joaquim Marçal – 1803-1851 Vila Nova Foz de Côa

Está documentado que foi criminoso que igualou João Brandão, e que chegaram-se a conhecer em S. João de Areias quando defendiam a mesma ideologia, apesar de se constatar que Marçal teria sido mais cruel com as suas vítimas.
 Marçal era comandante de um batalhão Cabralista com vários voluntários da Villa Nova Foz de Coa, acabando por ser condecorado pelo governo com o grau de cavaleiro da Ordem militar de Cristo da torre de espada, como aconteceu também com João Brandão.
A sua quadrilha coadjuvava roubos e assassinatos com a descarada protecção do governo
Seu avô teria sido condenado à forca. O seu pai foi condenado ao degredo a África  E, António Joaquim Marçal acabou emboscado e assassinado quando viajava só sobre o seu cavalo a 11-1-1851 com quarenta oito anos. Seguia por um caminho em Farpão – Freguesia da Lousa – Moncorvo.
Seu irmão Manuel António Marçal nascido em 1819 é assassinado dez anos depois em 1861 na Venda do valle Mouronho por dois dos seus parentes, irmãos Rodrigo, e o João de Lourosa. Este ultima, João Maria da Cunha Pinto de Balsemão morto mais tarde pelo grupo de João Brandão.
O irmão mais novo João António Marçal chegou a general de brigada mas pouco se sabe a não ser que nasceu em 1808 e faleceu em 1878 em Angra do Heroísmo, nos Açores – escrito conforme Rodrigo da Fonseca Guimarães.

Os Marçais de Villa Nova de Foz Côa tinham muita má fama. Eram saqueadores, assaltavam as casas e roubavam tudo às famílias. No cemitério de Foz Côa existe uma pedra tumular onde estão vários membros dessa família, e quase todos eles foram decapitados, conforme consta das inscrições nessa pedra.

Marçal era um homem monstruoso pelo que contam as cronicas: -saqueou a Villa de Santa Comba Dão e fuzilou cinco pessoas, entre elas uma mulher que lhe fez frente cheia de prepotência. Incendiou algumas casas e lançou uma das vítimas com as pernas por ele partidas, vivo dentro da sua casa incendiada, chegando até assassinar um dos seus tios.
Não sabemos que possa haver nada de mais infame em cronicas da degradação humana Quando se afastava das suas amantes ou queria mudar para outra procurava um homem com propriedades e metia-os na cama com elas para depois os obrigar a casar e a sustenta-las com ameaças de morte, e assim acomodou as suas amantes.