sexta-feira, 8 de março de 2013

António Joaquim Marçal - Assassino da Beira


António Joaquim Marçal – 1803-1851 Vila Nova Foz de Côa

Está documentado que foi criminoso que igualou João Brandão, e que chegaram-se a conhecer em S. João de Areias quando defendiam a mesma ideologia, apesar de se constatar que Marçal teria sido mais cruel com as suas vítimas.
 Marçal era comandante de um batalhão Cabralista com vários voluntários da Villa Nova Foz de Coa, acabando por ser condecorado pelo governo com o grau de cavaleiro da Ordem militar de Cristo da torre de espada, como aconteceu também com João Brandão.
A sua quadrilha coadjuvava roubos e assassinatos com a descarada protecção do governo
Seu avô teria sido condenado à forca. O seu pai foi condenado ao degredo a África  E, António Joaquim Marçal acabou emboscado e assassinado quando viajava só sobre o seu cavalo a 11-1-1851 com quarenta oito anos. Seguia por um caminho em Farpão – Freguesia da Lousa – Moncorvo.
Seu irmão Manuel António Marçal nascido em 1819 é assassinado dez anos depois em 1861 na Venda do valle Mouronho por dois dos seus parentes, irmãos Rodrigo, e o João de Lourosa. Este ultima, João Maria da Cunha Pinto de Balsemão morto mais tarde pelo grupo de João Brandão.
O irmão mais novo João António Marçal chegou a general de brigada mas pouco se sabe a não ser que nasceu em 1808 e faleceu em 1878 em Angra do Heroísmo, nos Açores – escrito conforme Rodrigo da Fonseca Guimarães.

Os Marçais de Villa Nova de Foz Côa tinham muita má fama. Eram saqueadores, assaltavam as casas e roubavam tudo às famílias. No cemitério de Foz Côa existe uma pedra tumular onde estão vários membros dessa família, e quase todos eles foram decapitados, conforme consta das inscrições nessa pedra.

Marçal era um homem monstruoso pelo que contam as cronicas: -saqueou a Villa de Santa Comba Dão e fuzilou cinco pessoas, entre elas uma mulher que lhe fez frente cheia de prepotência. Incendiou algumas casas e lançou uma das vítimas com as pernas por ele partidas, vivo dentro da sua casa incendiada, chegando até assassinar um dos seus tios.
Não sabemos que possa haver nada de mais infame em cronicas da degradação humana Quando se afastava das suas amantes ou queria mudar para outra procurava um homem com propriedades e metia-os na cama com elas para depois os obrigar a casar e a sustenta-las com ameaças de morte, e assim acomodou as suas amantes.

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