António
Joaquim Marçal – 1803-1851 Vila Nova Foz de Côa
Está
documentado que foi criminoso que igualou João Brandão, e que chegaram-se a
conhecer em S. João de Areias quando defendiam a mesma ideologia, apesar de se
constatar que Marçal teria sido mais cruel com as suas vítimas.
Marçal era comandante de um batalhão
Cabralista com vários voluntários da Villa Nova Foz de Coa, acabando por ser
condecorado pelo governo com o grau de cavaleiro da Ordem militar de Cristo da
torre de espada, como aconteceu também com João Brandão.
A
sua quadrilha coadjuvava roubos e assassinatos com a descarada protecção do
governo
Seu
avô teria sido condenado à forca. O seu pai foi condenado ao degredo a África
E, António Joaquim Marçal acabou emboscado e assassinado quando viajava só
sobre o seu cavalo a 11-1-1851 com quarenta oito anos. Seguia por um caminho em
Farpão – Freguesia da Lousa – Moncorvo.
Seu
irmão Manuel António Marçal nascido em 1819 é assassinado dez anos depois em
1861 na Venda do valle Mouronho por dois dos seus parentes, irmãos Rodrigo, e o
João de Lourosa. Este ultima, João Maria da Cunha Pinto de Balsemão morto mais
tarde pelo grupo de João Brandão.
O
irmão mais novo João António Marçal chegou a general de brigada mas pouco se sabe
a não ser que nasceu em 1808 e faleceu em 1878 em Angra do Heroísmo, nos Açores
– escrito conforme Rodrigo da Fonseca Guimarães.
Os Marçais de
Villa Nova de Foz Côa tinham muita má fama. Eram saqueadores, assaltavam as
casas e roubavam tudo às famílias. No cemitério de Foz Côa existe uma pedra tumular
onde estão vários membros dessa família, e quase todos eles foram decapitados,
conforme consta das inscrições nessa pedra.
Marçal
era um homem monstruoso pelo que contam as cronicas: -saqueou a Villa de Santa
Comba Dão e fuzilou cinco pessoas, entre elas uma mulher que lhe fez frente
cheia de prepotência. Incendiou algumas casas e lançou uma das vítimas com as
pernas por ele partidas, vivo dentro da sua casa incendiada, chegando até
assassinar um dos seus tios.
Não
sabemos que possa haver nada de mais infame em cronicas da degradação humana Quando
se afastava das suas amantes ou queria mudar para outra procurava um homem com propriedades
e metia-os na cama com elas para depois os obrigar a casar e a sustenta-las com
ameaças de morte, e assim acomodou as suas amantes.
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ResponderEliminarFamília marçAl o povo terrível
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