Dicionário Beirão / antigo- Moderno
A
Alpiche — Beira Alta — água de vegetação da azeitona, carregada de albumina e de matéria negra e amarga, resultante da acção da água das chuvas e mesmo do orvalho e dos princípios amoniacais que contêm, sôbre o oleo e que com êle saem na espremedura
Alvado — lugar do cortiço
Alvarelhos — bagos de uva
Alvergue ou Alguergue — diz-se assim o prato da prensa que espreme
o bagaço da azeitona.
Abegão - Caseiro que tem a seu
cargo a lavoura e a abegoaria de uma propriedade agrícola.
Amussar— o mesmo que
estorcegar o linho.
Aguadeiros — o mesmo que lagueiros
Alavão — conjunto de cabeças de
gado lanígero, de diferentes proprietários, de que um dado pastor toma conta e
pastoreia em pascigos que arrendou na serra de S. João ou nas de S. Macário,
Montemuro, da Nave, etc., e onde êsse gado se conserva até ao fim de Agosto, mediante
certa quantia por cabeça, paga pelo dono respectivo — 110 réis, em tempos idos.
A câmara municipal de Ceia arrendava, noutros
tempos, pastagens a 40 réis por cabeça.
Alavoeiro — ajudante do pastor.
Alagar o linho — enriar o
linho.
Alavão — denomina-se assim o conjunto de cabeças de
gado lanígero, de diferentes proprietários, de que um dado pastor toma conta e
pastoreia em pascigos que arrendou na serra,
onde êsse gado se conserva até ao fim de Agosto, mediante certa quantia
por cabeça, paga pelo respectivo dono — $110 réis, em tempos (1906) idos. Na
serra da Estrêla, a câmara municipal de Ceia arrendava, noutros tempos,
pastagens a 40 réis por cabeça.
Azinagre — o mesmo
que alpiche.
Azada — grande balde em que
se recebe o leite dos ferrados para ser transportado para a leitaria.
Almuinha — antigo — horta.
Alvarelhos — bagos de uva.
Alvergue ou Alguergue — diz-se assim o prato da prensa que espreme
o bagaço da azeitona.
Ameijoar — antigo — meter o gado
na malhada.
Alcatruzes – nora que eleva a agua
do poço
Acéquia – canal de agua.
Almece – soro do leite que se separa do leite colhado
Adiafa – refeição oferecida aos
trabalhadores no fim da faina agrícola. Podia chamar bucha ou merenda.
Catraia e Venda – casa de
abrigo de cavalgaduras
Baganha — bagaço de azeitona.
Bailoto — B. Alta — batata
miuda.
Bardo — Douro — «parreira vertical»
Barranha - vaso de barro, espécie
de alguidar.
Barrocos — grandes massas de rocha granítica.
Barbechar - arrancar as raízes.
Congosta – canada, quelha ,
azinhaga, caminho apertado entre dois muros - português popular-
Caruma — folhas secas do
pinheiro, denominadas agulhas, que, depois de caídas no pinhal, são utilizadas
livremente pelos pobres da região.
Canada - caminho estreito, ou ¼
de liquido
Canitos — Beira Alta — o mesmo
que ganchas
Carpim - o mesmo que meióte.
-meias cobrestilhas,
Caruma — Beira Alta — película que reveste as
castanhas ainda verdes e tenras.
Cibana — Beira Alta — carga de lenha miúda, formada
por três feixes.
Coçar — Beira serrana —
sachar.
v
Colheita completa -(centeio e batatas)
que, no período de dois anos, se tira da sorte, que, em sorte, coube ao
lavrador.
Compasso
(plantar) - termo a distância entre as plantas que formam uma linha. Também se
considera o intervalo ou vão entre duas linhas contíguas , designando-se essa
distância por compasso das linhas ou entre as linhas.
Condoito ou conduto — o
complemento duma refeição, além do caldo e do pão.
Conheiras — vassoura de «giesta negral»
Coucões
- quatro peças verticais de madeira sob o tabuleiro do carro de bois.
Conrrobia — aglomeração de gente,
arraial.« todos com o seu chifre atestado de vinho para beber na festa. »
Cordadas
— molhos de linho submetidos à maceração.'
Curral — Antigo — espaço que na igreja era cercado
por bancos e destinado às pessoas de distinção.
Esoanganhar — desengaçar.
Insua — terreno de cultura, com area relativamente
pequena, situado nas margens dos rios.
Levada ou regadeira – rego construído para transportar agua.
Terra de cava- alqueive, terra
deserta
Pousios , restolhos e Maninhos
– Baldio ou Inculto.
Segada - ceifa
Espada ferrum.- Charrua em Medieval
J
jazigos de caolino - fabrico de tijolos- situavam-se numa formação granítica( rochas detríticas)
Jugo — dizia-se assim uma junta de bois utilizada em trabalhos agrícolas
G
Gabela — Antigo — imposto sobre o sal.
Gadanho — arpão.
Gorrilhos —. porcos da raça alentejana
F
“Filho espúrio- considerada “além de gente vil e baixa também mulher de ruim fama.”
Figueira baforeira — figueira selvagem, que produz figos rebaldios não comestíveis
Fórróbódó — bailarico, pandiga.
Fintar o pão — levedar o pão.
P
Patrulha — Beira-Alta — o acompanhamento especial de cada um dos noivos no cortejo do casamento.
Os convidados são designados pela patrulha do noivo ou da noiva.
Pé do vinho — Vulgar — o mesmo que borra.
Pêgo do pão- côdea.
Peguilho — Beira Alta — o mesmo que condoito ou conduto.
Quando alguém come pão sêco, diz-se-lhe : «apeguilha esse pão com qualquer coisa».
Poejo — Beira Alta — a farinha mais fina, aquela que durante a moagem anda em suspensão no ar e enfarinha os moleiros.
Poia — Beira Alta e Douro — pão ou bola com que se paga ao for- neiro do forno público ou particular onde se manda coser a fornada.
Pôrco branco — Antigo — «propina de 4S000 reis que pelo Natal se dava aos ministros da Mesa da Consciência».
Larica — Beira Alta — uma doença (qual ?) que ataca os cereais. pessoa enfezada.
Loja — curral ou adega.
M
Morraça- Torrente de água que corre intensamente durante o período da chuva; terra negra misturada com vegetação selvagem era empilhada para ser utilizada como estrume.
Meias cabrestilhas — Antigo — meias sem pé (
Meióte — peuga para homem.
Meiuco — meia para criança.
Merujar — diz-se quando a água anda constantemente na terra de cultura, como sucede nos prados.
Miscaro — Vizeu — cogumelo comestível.
Moinhas – caruma , agulhas do pinheiro
Monda — Antigo — pão pequeno que antigamente se dava de esmola aos pobres nas portarias dos conventos.
Mordiço — o mesmo que fatiga (fadiga)
Manta morta - terreno desprovido de mato - Medas
1
oitava = 3 quartilhos
1
quarta = 1,5 canadas
1
cântaro = metade de um almude = seis canadas = 2 alqueires
1
tonel = entre 50 a 52,3 almudes
1
pipa = 25 almudes
1
canada = aproximadamente 1,5 litros
1
quartilho = 0,35 litros
1
almude = 16,8 litros
Sólidos
1
moio = 60 alqueires
1
arrátel = 459 gramas
1
alqueire = 13,8 litros
Comprimento
1
palmo = 22 centímetros
1
côvado = 66 centímetros
1
dedo = 1,8 centímetros
1
palma (1 punho) = 7 centímetros (4 dedos)
1
mão travessa = 11 centímetros (meio palmo)
1
palmo = 22 centímetros
1
pé = 33 centímetros
1
sexma = 55 centímetros (um pé e um palmo equivale a meia vara)
1
côvado = 66 centímetros (3 palmos)
1
vara = 1,1 metros
1
toesa = 1,98 metros (6 pés)
1
braça = 2,2 metros (2 varas ou 10 palmos)
1
légua = 5,5 quilómetros (5 mil varas)
1
chão = 6,60 x 12,20 metros (6 x 12 varas)
Sem
teres nem haveres – não tinha nada
«Comprar
à cala ou tomar à cala: — comprar a olho
(tomar
a mulher em Camisa) — recebê-la em casamento sem dote.
«Andamos
neste mundo para nos ajudarmos uns aos outros.»
Os
que não dão ajuda: Dão-se ajudas com o freio, o bridão e as pernas, além da
voz, o assobio e o chicote.»
Dar
a vontade – prever o futuro. Fonte: D. Duarte, 1942, p. 146. LR
Dar
ao cabo – voltar para trás. Fonte: D. Duarte, 1986, p. 133. AR
De
so criaçom – da sua criação
Decoada
– cinzas fervidas em água, com a qual se limpa o estanho, a prata e a madeira.
Deixar
as esperanças em agraço (frustrações)
Departidas
cousas – diferentes coisas ou várias coisas
Deposla
perfeiçom – atrás da perfeição.
Desagraciados
– que não tem graça.
Dialauro
– composição de pós feita à base de bagas e loureiro. Fonte: Bluteau,
1712-1728,
Dioso,
diòso – que tem já muitos dias, e o que é
velho ou idoso
Dizimos
a Deus – diz-se que os terrenos são «Dízimos a Deus »quando são explorados
pelo lavrador, tem a
obrigação de pagar o sustento do
pároco (côngrua) da Igrejas da
sua freguesia. Os Dizimos a Deus, ou dizima
Eclesiástica - a décima parte de
todas as colheitas de frutos , legumes
da terra e criação de animais que se produzem. A Doação, doaçam, doaçaõ, adoação –era um acto público fora do Dizimos a Deus
Emparedadas
– de Galizes - mulheres que viviam num recolhimento.
Enchedeira
– espécie de funil que serve para encher chouriços |
Endoenças,
andoenças – solenidades religiosas da Quinta-Feira Santa,
Fazer
paço – fazer cortesia a alguém.
Gado
à perca e ao ganho – é uma espécie de arrendamento pelo qual uma pessoa dá a
outra um rebanho, bois, vacas, ou outros animais para esta guardar e pastar, com
a condição de em tempo determinado, ou segundo o costume da terra, partirem o
lucro.
Imposição
de mãos do (…)– gesto litúrgico que consiste em estender ou pousar as mãos
sobre a cabeça ou ombro de alguém. Exprime integração e bênção; é empregue no
ritual do baptismo, da confirmação, da ordem, da santa-unção, da consagração de
bispos,
Ir
a fio – que seguem uns atrás dos outros, embora não devidamente alinhados
Ajuda de trabalho — auxílio dado pelos vizinhos nos serviços do campo, a quem por si só os não pode fazer por doença, nem tem dinheiro para pagar a quem lhos faça.
A
lavoura converte desertos, onde reina a miséria, a fome e a doença, em regiões
populosas, sadias e férteis.
O
terreno se não for limpo, fica sujo durante um grande período do ciclo
vegetativo da videira.
a videira não aceita
estar perto de qualquer planta durante
o seu período vegetativo. As fileiras de videiras devem estar
distantes umas das outras quinze,
vinte palmos.
vinha
de enforcado, vinha de pé, vinha rente ao chão, latada, parreira ramada
as
vinhas em altitude oferecem vinhos
finos e as restantes «vinho de ramo»
o
óptimo até ao muito ordinário
Arrêto = calco, combaro, geio —muro que divide propriedades de encosta em talhões, afim de as terras não escorregarem.
A
casa dos pesos -«Pesar o jarrete para achar o pêso em arrobas.
É
vulgar dizer-se quando vimos o perigo:
—
«Julguei ser o último dia da minha vida».
Um
feitor do Minho, em carta dirigida ao seu patrão, em Fevereiro de 1941, a
propósito dos efeitos, do ciclone que
assolou o país nos dias 15 e 16 daquele mês:
— «julguei ser a minha derradeira».
Assim
diziam das trágicas consequências
tinham
«Porcos com frio, homens com vinho fazem grande ruido». — Popular.
Recordo-me,
duma anedota que muito naturalmente se pode ter dado ou vir a dar-se:
Beber sempre o branco e do tinto com assento;
Escorripichar
o copo até ao fundo até ficar com acréscimo.
Quem
tomava o gosto muito cedo nunca
deixava de beber».
diz
o nosso povo:
«Tu
julgas ser mais do que eu
Por teres mais olivais?
Debaixo
da campa fria
Todos nós somos iguais».
«Quem
é pobre, sempre é pobre,
Quem
é pobre nada tem ;
Quem
é rico, sempre é rico,
E
às vezes não é ninguém».
«Não
há nada como a morte
Pr’acabar a presunção,
Com
quatro varas de chita
E
sete palmos de chão».
«O
dinheiro e mais dinheiro
Faz a paz e mais a guerra ;
Belos
condes e marquezes,
Em
morrendo, tudo é terra».
O
pobre também n’o tem ;
O
rico gasta o que quere,
O
pobre gasta o que tem».
Vou
para a arrenda do milho é: sacha
com amontoa.
andava uma orquestra dispersa a sachar os
milharaes
Minha
mãe, case-me cedo,
Enquanto
sou rapariga,
Que
o milho sachado tarde Não dá palha, nem espiga.
(Popular)
III
Dizem
que não sei sachar,
Que
todo o milho arranco:
Ainda
Deus me ha de dar
Uma leirinha no campo.
(Popular)
«Eu sou sua filha (do vinho)
Gerada
nos finos vapores;
Derrubo
por três dias,
Quem
se finta nos meus amores».
linguagem algo confusa
A propósito, Severo Portela dá-nos conhecimento das seguintes «composições» populares da Beira Alta :
Padre-nosso
pequenino,
Quando
Deus era menino,
Subiu
aquele outeirinho;
Viu
lá andar um pastorinho,
Perguntou-lhe
se era cristão:
Ele
disse-lhe que nflo.
Puxou
pelo seu cutelo.
Bateu-lhe
no coração.
Oh
! cutelo tâo estimado,
Bendito
e louvado».
—
«Pastor do verde prado.
Quem
vos deu novas da serra ? !
—
Um anjo de Deus mandado
Que desceu do ceu à terra ».
Norça
preta — Vulgar — uva de cão - As raízes, o tubérculo napiforme (em forma de
cabeça de nabo) em cataplasma, curam contusões e feridas e em massagens aliviam
o reumatismo, a artrite e a ciática; são rubefacientes e avermelham a pele. Recordo-me
de serem apanhadas num pinhal húmido,
sombrios e fresco.
Parreira — Vulgar — o mesmo que latada.
A
Dionisos — o deus campestre, o deus do vinho — foram dedicadas, em tôda a
Grécia e em todos os tempos, festas várias, tais como os mistérios (as chamadas
festas dos iniciados) e que constavam de procissões grotescas e de orgias de
bacantes. Em todo o caso, eram objecto de culto especial, de predilecção
singular do público, entre todas essas manifestações, as festas denominadas
oscophorias, ou sejam as festas da vindima.
Foi
nas Dionisiacas — as grandes e variadas festas em honra de Dionisos — que se
representaram as obras principais do teatro grego. No século V antes de Cristo
surge a religião de Bacco — sobrenome de Dionisos — que da Grécia irradiou e
que Roma praticou desde a primeira república, celebrando culto público, ora a
Bacco, confundindo-o com a velha divindade nacional — Liber pater — ora ao
Dionisos helenico.
Mas,
de par com isto, praticava-se também, secretamente, os mistérios. dionisos ou
bacatiaes, segundo todas as lendas e atributos res- pectivos, o que tudo, por
abusivo e escandaloso, foi proibido 168 anos antes da era Cristã.
Quanto
melhor provido for o terreno de substâncias alimentares e melhores forem as
suas propriedades físicas lhes dá boa nutrição».
Assim,
tudo se reduz, tudo se transforma utilmente, como é sabido até na crença
popular, como me parece, se verifica nesta afirmação que é corrente na Beira: «no
princípio do mundo, quando o homem cavava a terra, esta abria a boca e gritava.
O homem queixou-se a Deus e o Senhor disse à terra : Cala-te, que tudo criarás
e tudo comerás».
quadra popular :
«Se
passares pelo adro,
No
dia do meu enterro,
Diz
à terra que não coma
As
tranças do meu cabelo».
Segundo
dizem os apreciadores, não se deve agitar o vinho do Porto Velho, contido em
garrafa coberta com o pó. Limpa-se bem, a garrafa sem agitar para não perder as
características incomparáveis do néctar. Deve-se verter no copo como está.
Maneira de filosofar — que muitas vezes ouvi
— tem sua razão de ser
O
nosso frei Lucas de Santa Catarina disse, em 1660, que «o vinho deve ser
venerado por toda a gente, visto que é a muleta dos velhos, a bengala dos
moços, o apito dos enfermos, as cócegas dos tristes, a gaita dos alegres, a
esmola dos pobres, o melaço dos marotos, o cachimbo dos pretos, o chocolate dos
lacaios, o mimo das damas, o beijo das frei- ras, a mecha das moças e o
borralho dos velhos».
O
vinho quanto mais velho melhor! O vinho que não perde a força, nem perde a
cor... Tem o travor do pecado mas morre na boca. É mais doce que o vinho
perfumado que bebido a rigueiro até ficar farto, inebria os lábios de poesia…
«Uma
adega não pode prescindir das teias de aranha, onde êste insecto governa e
dispõe com a liberdade de que gozavam os frades no interior dos conventos».
Os
vinhos eram conservados em toneis encanteirados em adega
fresca, durante 2 ou 3 anos, e ao fim desse tempo eram esses toneis expostos
durante certo período de tempo à acção livre do ar, sol e chuva ;
Vinhos
vigorosos, eram envasilhados e mantidos
em lugares frescos, a que chamavam cella vinaria, eram enterradas -
praticas romanas- velha uso que ainda vigora em Boticas, qual é a de
enterrar os vinhos de melhor qualidade, depois de engarrafados. (Estufagem,
Mortos de Boticas)
Passa pela casa do tio Jacinto que sabe o que há-de dizer!
O
rapaz passivo e vagaroso, quase sempre imperfeito, quer fugir da ignorância
para pedir a sua amada em casamento. Não estando bem ciente como falar com
o pai dela, passou pela casa do
casamenteiro para consulta-lo
como empregar as palavras… e como
era costume com todos bebeu o vinho
da casa
que entusiasma; alegra o ôlho,
solta a língua e arranca as palavras certas.
São
referidas cenas alegres, manifestações de ternura, episódios trágico-cómicos…
dom da inspiração profética…
O
vinho pode pôr o homem com vários estados de espírito; revoltado ou mais
simpático e sincero e deixa de ser quem era com a verdade que sempre ocultou. O
dia seguinte esquece-se de ser quem foi.
É
considerado obrigação oferecer «uma pinga» às visitas. Levar a visita á adega
com uma
mesa decorada por azeitonas ou uma lasca de bacalhau crú e broa, -
que chamavam «pu- xavante», para
«fazer lastro» aconchegar o estomago.
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