À
história da freguesia de Campolide está em particular a história do Aqueduto das
águas livres de Lisboa também associado aos crimes do galego Diogo Alves,
quando em 1839, aparece o primeiro cadáver esmigalhado sobre pedras da ribeira de Alcântara.. Que se registaram até Junho
desse ano 76 mortos.
A acusação
caiu sobre Diogo
Alves e sua quadrilha que operaram em vários locais da periferia de Lisboa que
roubavam pessoas que atravessavam a extensão dos Arcos do aqueduto, pondo em
causa, que depois de roubarem atiravam as vitimas de seguida do aqueduto, com 65 metros
de altura para as silenciar, mas sem que tivesse havido qualquer testemunho visto.
Pensou-se que se tratava
de suicídios, e quem afirma-se de que eram transportadas para ali mortas de
outros locais, mas a grande quantidade de vítimas cada vez eram mais.
A fama dos de Diogo Alves a Em 1840, O povo,
apavorado, atribuiu-lhe os crimes, e quando foi preso por assassinato de uma família senhorial na actual
zona de Benfica, que cuja casa assaltara, instigado pela sua companheira taberneira
Gertrudes Maria, de alcunha "a Parreirinha". cujo estabelecimento se
situava na zona de Palhavã - perto de Sete Rios.
Foi por fim apanhado
pelas autoridades em 1840, e sentenciado à forca em 1841, sem que nada consta-se
dos assassinatos sobre os crimes do aqueduto entre 1836 a 1839, daí Norberto de Araújo, em
“Peregrinações de Lisboa”, recuse estes actos como explicação do encerramento
do aqueduto, dizendo que estes são mais “fantasia que realidade”.
Depois
do enforcamento de Diogo Alves os cientistas ficaram intrigados com o homicida, na
tentativa de compreender a origem da sua perfídia, deceparam e estudaram a
cabeça de Diogo Alves na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Após o enforcamento
do a sua cabeça de foi envolvida em formol num frasco para estudo, e que esta
hoje exposta no Teatro Anatómico da Faculdade de Medicina da Universidade de
Lisboa, na sequência da formação de um gabinete de frenologia por José Lourenço
da Luz Gomes.
Diogo
Alves, espanhol nascido em Santa Gertrudes, bispado de Lugo. Veio viver para
Lisboa ainda novo, tendo ficado conhecido como o assassino do Aqueduto das Águas
Livres 1836 a 1839. Apos da sua morte, em 1844. Fechou-se a passagem sobre os
arcos, mas Os mortos continuavam a aparecer. A gente de Benfica Reclamaram que
se sentiam prejudicadas por não usarem aquele acesso à cidade, e A Câmara voltou
a abrir o Passeio dos Arcos, que novamente encerraram a 12 de Agosto de 1852
pelo grande número de vítimas que ali acontecia. Diogo Alves, “ O
Pancada", veio muito novo para Lisboa, onde serviu em algumas casas mais
abastadas da época,
Esta história
aparece contada num romance policial e aventuras de Leite Bastos (1841-1886) -,
que entre outras histórias, aproveitou Diogo Alves para criar uma narrativa
chocante de violência, terrível facínora que, na década de 1830, disse que atormentou
Lisboa com a sua arrepiante crueldade.
Eu na verdade já ouvi outra versão da história de Diogo Alves em que lhe valeu a extinção de pena de morte na altura da sua execução. E dai um Adágio a alguém que escapou a qualquer situação mais trágica.; "TIVESTE MAIS SORTE QUE O DIOGO ALVES"
ResponderEliminarfaço minhas as palavras de: Miguel Custódio
ResponderEliminarDeolinda Silva
As historias de Diogo Alves na realidade estão todas mal contadas por romancistas, Sabendo-se que não passava de um vilão, depois da sua morte continuaram a cair pessoas do aqueduto das águas livres até que construiram o varandim de pedra. E mesmo assim cairam algumas, que se veio a concluir que só poderia ser quem quisesse pôr o termo à vida
ResponderEliminarEsta minha escrita é uma conclusão minha depois da minha investigação aos documentos da sentença de morte DIOGO ALVES. Este documento encontra-se na Biblioteca Nacional - todo o processo dos crimes, e a condenação final.
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