segunda-feira, 27 de maio de 2013

Prostituição Romana

Prostituição Romana






Prostituição – época romana - Em cada comunidade romana ou aquartelamento militar, havia sempre um bordel.
    Um documento decifrado da “Era do Imperio Romano” assinala que, uma cifra baseada num calculo de dez prostitutas numa povoação de mil pessoas, com uma grande percentagem de mulheres entre os dezasseis e vinte e cinco anos. As mulheres mais jovens podiam assegurar o seu futuro através do matrimónio, pela exploração sexual.
     Cada mulher tinha o direito de levar o tipo de vida que lhe agradasse sem ser digerida. Consideradas mulheres livres.
     As prostitutas eram as mulheres que se encontravam em situação de desespero, muitas pressionadas pelas suas famílias que, viam que o seu corpo robusto de beleza fosse a forma de serem sustentados.
     Os bordéis eram lugares organizados para a prática da prostituição, reconhecido pelo centurião da localidade, a quem pagavam impostos para exercerem a profissão. As casas licenciadas para o acto eram as estalagens, tabernas e termas, dirigidas por gente séria, que através das suas camareiras para todo o serviço incluindo o trabalho de prostituição.
     Pompeya foi a capital da prostituição, e a escola da arte erótica que veio a instalar a prostituição em todos as cidades ocupadas por Roma. Pompeya e todas as cidades ocupadas pelas legiões romanas na Europa tinham as suas termas com prostitutas para todos os serviços, massagens e actos sexuais, e orgias onde se banhavam todos juntos.
A prostituição estava em todas as povoações romanas da Península Ibérica, como descrevem alguns documentos.
Sendo um hábito levamos a crer que em território lusitano haveria alguns prostíbulos em estalagens e termas, lugares mais relaxantes, como as de S. Pedro do Sul e outras que remontam dos tempos da permanência romana, e se encontram índices da presença romana, com caminhos por si feitos regulados pelo sol e traçados em mapas. Caminhos de solo compacto, ainda hoje com traços dos rodados dos carros que cortaram a vegetação.





Num documento Egipto pude ler:  - as mulheres escravas , filhas de escravos do Egipto eram obrigadas a exercer a prostituição. Os seus senhores, romanos, estabeleciam clausulas e contactos com todos os clientes que as adquiriam para este fim.
Uma boa escrava custava trezentas dracmas, e faziam em média de mil e quinhentos dracmas por dia.
Quanto a alguma gravidez por parte dessas mulheres viesse acontecer, era autorizado a presença do filho com a mãe durante o tempo de amamentação, depois o filho era abandonado longe, fora da sua povoação, num lugar restrito para aumentar a sua população.

Este ponto de vista veio a ser usado pelo governo Franquista espanhol, que durante e após da guerra civil usou o mesmo termo. «Filhos de ninguém» que faziam crescer as populações no interior das aldeias, vilas e pequenas cidades destruídas, eram abandonados às portas das famílias que tinham perdido os seus filhos na guerra civil, para que viessem a fazer crescer as populações nacionalistas.   

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