Prostituição Romana
Prostituição – época romana - Em cada comunidade romana ou
aquartelamento militar, havia sempre um bordel.
Um documento decifrado
da “Era do Imperio Romano” assinala que, uma cifra baseada num calculo de dez
prostitutas numa povoação de mil pessoas, com uma grande percentagem de
mulheres entre os dezasseis e vinte e cinco anos. As mulheres mais jovens
podiam assegurar o seu futuro através do matrimónio, pela exploração sexual.
Cada mulher tinha o
direito de levar o tipo de vida que lhe agradasse sem ser digerida.
Consideradas mulheres livres.
As prostitutas eram
as mulheres que se encontravam em situação de desespero, muitas pressionadas
pelas suas famílias que, viam que o seu corpo robusto de beleza fosse a forma
de serem sustentados.
Os bordéis eram
lugares organizados para a prática da prostituição, reconhecido pelo centurião
da localidade, a quem pagavam impostos para exercerem a profissão. As casas
licenciadas para o acto eram as estalagens, tabernas e termas, dirigidas por
gente séria, que através das suas camareiras para todo o serviço incluindo o
trabalho de prostituição.
Pompeya foi a capital
da prostituição, e a escola da arte erótica que veio a instalar a prostituição
em todos as cidades ocupadas por Roma. Pompeya e todas as cidades ocupadas
pelas legiões romanas na Europa tinham as suas termas com prostitutas para
todos os serviços, massagens e actos sexuais, e orgias onde se banhavam todos
juntos.
A prostituição estava em todas as povoações romanas da Península
Ibérica, como descrevem alguns documentos.
Sendo um hábito levamos a crer que em território lusitano
haveria alguns prostíbulos em estalagens e termas, lugares mais relaxantes,
como as de S. Pedro do Sul e outras que remontam dos tempos da permanência
romana, e se encontram índices da presença romana, com caminhos por si feitos
regulados pelo sol e traçados em mapas. Caminhos de solo compacto, ainda hoje
com traços dos rodados dos carros que cortaram a vegetação.
Num documento Egipto pude ler: - as mulheres escravas , filhas de escravos do
Egipto eram obrigadas a exercer a prostituição. Os seus senhores, romanos,
estabeleciam clausulas e contactos com todos os clientes que as adquiriam para este
fim.
Uma boa escrava custava trezentas dracmas, e faziam em média de mil
e quinhentos dracmas por dia.
Quanto a alguma gravidez por parte dessas mulheres viesse acontecer,
era autorizado a presença do filho com a mãe durante o tempo de amamentação, depois
o filho era abandonado longe, fora da sua povoação, num lugar restrito para
aumentar a sua população.
Este ponto de vista
veio a ser usado pelo governo Franquista espanhol, que durante e após da guerra
civil usou o mesmo termo. «Filhos de ninguém» que faziam crescer as populações
no interior das aldeias, vilas e pequenas cidades destruídas, eram abandonados
às portas das famílias que tinham perdido os seus filhos na guerra civil, para
que viessem a fazer crescer as populações nacionalistas.
Sem comentários:
Enviar um comentário