António Gonçalves Mattoso
António Gonçalves Mattoso, nasceu em Vila Cova de Alva, Arganil, em 1895 e faleceu em Lisboa, em 1975. Foi seminarista e veio a Licenciar-se em Direito por Coimbra e, por influência do pedagogo João Soares (pai de Mário Soares) obtivera em Leiria o primeiro emprego, como funcionário do Banco Nacional Ultramarino, em Leiria. Nesta cidade casou e teve os seus oito filhos, cinco rapazes e três raparigas.
António Goncalves. Mattoso tornou-se professor
de história na Escola Industrial de Leiria, e mais tarde historiador. É o primeiro
director da Escola Técnica Elementar de Eugénio dos Santos, em Lisboa.
Tornou-se
uma figura de referência da historiografia e do ensino da História como autor
de manuais de História para o ensino liceal, durante várias décadas, desde
1938.
Monárquico convicto e, ao ser aluno Salazar,
foi seu admirador. Era irmão de um pároco e sua esposa era sobrinha do bispo da
Guarda, José Alves Mattoso, nascido em Coja, (18 de Fevereiro de 1860 -- 1 de
Fevereiro de 1952). Pai do Historiador, José Mattoso (Frei José de Santa Escolástica Mattoso)
nasceu em Leiria, em 22 de Janeiro de 1933. Entrou na Ordem dos beneditinos aos
17 anos, passando a viver no mosteiro de Singeverga. Licenciou-se e doutorou-se
(1966) em Ciências Históricas na Universidade Católica de Lovaina. Deixou a
ordem religiosa em 1968, passou ao estado laical mas nunca perdeu a vocação e o
hábito da vida contemplativa. José João da Conceição Gonçalves Mattoso casou-se e tem
três filhos.
Cunhado do pintor Lino António da Conceição (Leiria, 26 de Novembro de 1898 — Lisboa, 23
de Outubro de 1974) O meu padrinho de baptismo de Jose Mattoso , irmão da sua mãe, foi um artista reconhecido. Faleceu
vítima de um acidente vascular, quando se encontrava a trabalhar.
O interesse pelo estudo, pela leitura e
pela escrita levaram-no a desenvolver também o gosto pelos livros, comum a
todos os homens de cultura, tendo constituído uma biblioteca pessoal de 8500
livros raros e de
valor.
Segunda conta o seu filho: -o meu pai
admirava Salazar como homem excepcionalmente inteligente e um grande político,
mas desagradavam-lhe a sua frieza e o carácter implacável, manifestado nos
exames, na maneira como interrogava os alunos. O meu pai ficou-lhe com um certo
medo; de vez em quando sonhava com Salazar, e isso para ele era um pesadelo.

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