As casas de
recolhimento de Galizes e Vila Pouca da Beira.
Ainda
que não explicite a localização exacta ou o nome do recolhimento em causa,
admite-se que se trate de dois recolhimentos, cuja génese datará da primeira
metade de seiscentos. Ambas as instituições mantiveram a sua independência, visto
não haver qualquer notícia que os relacione entre si.
As
casas de recolhimento (das convertidas) de Galizes e Vila Pouca da Beira de
pequenas dimensões aposentos suficientes e coadunáveis ao fim a que se
destinava, bem como uma capela ou igreja onde poderiam decorrer as celebrações
religiosas. Não deixam rasto
Genoveva era filha de um casal abastado,
proprietários de terras de cultivo: Maria Viegas e de João de Abrantes (ou
Abranches). A 1 de maio daquele ano era baptizada na Igreja de São Sebastião de
Vila Pouca da Beira. Era parente de um cónego da sé de Coimbra. Os seus pais e irmãos
tinham boas relações com as famílias os mais nobres da terra.
O
Franciscano António de Vasconcelos sumariza enfaticamente Genoveva como «Uma pobre
pastora de Vila-Pouca, analfabeta, rústica boçal, mas infamada em amor a Deus e
animado por inspiração do alto, foi o instrumento de que nosso Senhor se serviu
para realizar essa obra”
A prostituição e de exclusão familiar e matrimonial eram abrigadas nos recolhimentos das Mulheres Convertidas. Visitação reporta mulheres abandonadas com maridos ausentes em territórios ultramarinos, acolhidas pela Casa Pia das Convertidas de Lisboa.
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