Diogo de Couto
Nasceu
em Lisboa (1542 – 10-12- 1616) morreu com 74 anos em Goa com ocupação de
historiador.
Estudou
Latim e Retórica no Colégio de Santo Antão e Filosofia no Convento de Benfica.
Em 1559 vai para a Índia, donde só regressaria uma década depois. Amigo íntimo
de Luís Vaz de Camões, vai descobri-lo na Ilha de Moçambique em 1569, com
dívidas e sem dinheiro para voltar. Diogo de Couto e outros amigos
disponibilizam-se para ajudar o poeta, que deste modo poderá apresentar na
capital a sua maior obra, os Lusíadas.
Chegam
a Lisboa em Abril de 1570 na nau Santa Clara: fundeada a nau em cascais sem que
fosse permitida a entrada no Tejo, porque Lisboa estava fechada com a peste. Só
com uma autorização solicitada a el-rei por Diogo de Couto, que de cavalo se
deslocou a Almeirim, quando regressou e lhe foi onde autorizada a entrada no
Tejo
Entendeu que a história deve conter as
"verdades" sem restrições, acaba por sofrer repressões, dizendo como
objectividade incomodava muita gente cujos antepassados estavam envolvidos nos
acontecimentos que narrava. Este historiador criticou os abusos, a corrupção e
as violências correntes na Índia, protestando abertamente contra eles.
Entendeu
que a história deve conter as "verdades" sem restrições, acaba por
sofrer repressões, dizendo como objectividade incomodava muita gente cujos
antepassados estavam envolvidos nos acontecimentos que narrava. Este
historiador criticou os abusos, a corrupção e as violências correntes na Índia,
protestando abertamente contra eles.
Além
das "Décadas", de orações congratulatórias e comemorativas que
proferiu em solenidades no Oriente, e do relato do naufrágio da Nau S. Tomé,
escrito na História trágico-marítima, escreveu também o célebre Diálogo do
Soldado Prático, que contém uma crítica mordaz ao funcionalismo na Índia, pondo
a descoberto a ambição da riqueza, o amor ao luxo, a opressão aos pobres, a
falta de dignidade e a deslealdade nas informações ao Rei.
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