terça-feira, 25 de junho de 2013

Diogo de Couto (1542 – 10-12- 1616)


Diogo de Couto  

Nasceu em Lisboa (1542 – 10-12- 1616) morreu com 74 anos em Goa com ocupação de historiador.
Estudou Latim e Retórica no Colégio de Santo Antão e Filosofia no Convento de Benfica. Em 1559 vai para a Índia, donde só regressaria uma década depois. Amigo íntimo de Luís Vaz de Camões, vai descobri-lo na Ilha de Moçambique em 1569, com dívidas e sem dinheiro para voltar. Diogo de Couto e outros amigos disponibilizam-se para ajudar o poeta, que deste modo poderá apresentar na capital a sua maior obra, os Lusíadas.



Chegam a Lisboa em Abril de 1570 na nau Santa Clara: fundeada a nau em cascais sem que fosse permitida a entrada no Tejo, porque Lisboa estava fechada com a peste. Só com uma autorização solicitada a el-rei por Diogo de Couto, que de cavalo se deslocou a Almeirim, quando regressou e lhe foi onde autorizada a entrada no Tejo

 Entendeu que a história deve conter as "verdades" sem restrições, acaba por sofrer repressões, dizendo como objectividade incomodava muita gente cujos antepassados estavam envolvidos nos acontecimentos que narrava. Este historiador criticou os abusos, a corrupção e as violências correntes na Índia, protestando abertamente contra eles.

Entendeu que a história deve conter as "verdades" sem restrições, acaba por sofrer repressões, dizendo como objectividade incomodava muita gente cujos antepassados estavam envolvidos nos acontecimentos que narrava. Este historiador criticou os abusos, a corrupção e as violências correntes na Índia, protestando abertamente contra eles.
Além das "Décadas", de orações congratulatórias e comemorativas que proferiu em solenidades no Oriente, e do relato do naufrágio da Nau S. Tomé, escrito na História trágico-marítima, escreveu também o célebre Diálogo do Soldado Prático, que contém uma crítica mordaz ao funcionalismo na Índia, pondo a descoberto a ambição da riqueza, o amor ao luxo, a opressão aos pobres, a falta de dignidade e a deslealdade nas informações ao Rei.

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