Topónimos Actuais
Os nomes topónimos actuais vieram com a
evolução semântica das palavras, e com a origem da forma clássica do vocábulo
arcaico.
Embora muitas vezes os vestígios
arqueológicos não permitam concluir a origem para que se faça a semelhança do
que sucedeu no outrora, surgem um elevado numero de topónimos. Cada um revela a
sua versão fantasiosa que nos leva a excluir a possibilidade da verdadeira
designação.
Os nomes, topónimos actuais, apareceram
com a evolução da semântica das palavras, com a origem clássica do vocábulo
arcaico.
Embora não exista explicação plausível
para a origem do nome de certas localidades, há quem opine, embora com pouca
convicção. Tudo se relaciona com vocábulo arcaico com varias interpretações, em
termos latinos e árabes. Entre várias hipóteses existe a mais provável, que
sustenta a designação mais credível.
A origem dos topónimos possivelmente
pudera sido todavia outros.
Segundo, existem muitos estudiosos e
várias versões, todas elas a sintonizarem-se por diferentes vocábulos e suas
teses, argumentadas pelo estudo de documentos com origens e designações de
topónimos em galo-celta, árabe e latim. A maioria remete a origem dos topónimos
para a presença romana, defendendo as versões vindas do vocábulo do latim, mas
há quem discorde dos seus antropónimos e os considere fito topónimos. Quanto a
outros investigadores continuam sem saberem dar resposta consensual, deixando a
lendas descreverem-se por si.
Uma grande parte das actuais cidades
teria sido anteriormente povoadas com fortificações pré-históricas,
romanizadas, sucessivamente ocupadas pelos visigóticos, árabes, mais tarde
acastelados e circunvizinhados por judeus e moçárabes.
A actual cidade de Seia, documentada
fundada há 2400 anos pelos túrdulos sob a dominação de “ Oppidum Sena” que na
reconquista cristã passou a chamar-se “Civitatem Senam.” Fundada por pastores
vindos do norte da europa em direcção ao sul, que procuravam um lugar com bom
pasto para se fixarem com os seus rebanhos e suas famílias. Faziam-se crer de
um mito que, os Deuses conduziam os seus animais até que eles decidissem parar.
E este lugar seria o escolhido. Com o ajuntamento de muitas famílias no mesmo
lugar veio a constituição de “ Oppidum Sena.”
Podem-se ver em vários documentos antigos
–“pesquisadores procuravam o melhor lugar para assentar a construção de um
mosteiro ou castelo. Escolhiam um lugar favorável aos seus augúrios, e lançavam
os seus fundamentos: ” os castelos eram construídos em lugares de difícil
acesso, a permitir a defesa e o espaço aberto de vigia ao horizonte.
Avis, foi escolhido por terem sido encontradas duas aguias sobre
uma azinheira. O primeiro edifício a ser edificado era uma torre muito elevada,
a alcáçova, - o único reduto de resistência mesmo da seguintes construções, as
muralhas à sua volta.
Em certas localidades das províncias da
Beira, aparecem desígnios de corvos gravados em pedra, e pelo estudo, aquelas
aves que ali teriam existido eram consideradas pássaros divinos. O corvo era
uma ave profética sagrada – símbolo, segundo as crenças antigas, “de um mau
agoiro, que pressentiam a morte e a transmitiam com o seu gosmar.”
Muitos nomes provêm
de forma genitiva antemedieval, do antropónimo germânio, como Sesmordi para
Sermonde
Topónimos – nome de uma localidade
Étimo – palavra considerada como origem
de outra
Fito topónimo – propósito que se
pensa do nome de uma localidade
Homónimos – o
que tem o mesmo nome
Antropónimos - nome próprio, sobrenome
ou apelido
Frádigas – (freguesia. De Vide conselho De
Seia) - um povoado que suscita muita polemica quanto a várias interpretações…
Topónimo associado
a “Frádiques” - povoação ou local pertencente a uma comuna de frades. Mas há quem remeta para a
existência de fragas: rocha escarpada, penhasco, rochedo, e superfície
pedregosa com altos e baixos. Não ficando por essas possibilidades, porque,
pode-se também associar a “aforádigas”- vocábulo do português arcaico, que é um
lugar com a concepção de uso e fruto de propriedade por longo prazo mediante de
uma renda paga através de” lagarádigas” produtos vinícolas, ou “eirádigas”
produtos de cultura, renda abolida no seculo XVII.
Sesimbra- há quem defenda que a designação
Sesimbra, provem de Zambra de origem romana, mas os estudiosos recuaram mais no
tempo, e afirmam que o nome primitivo “Sesimbrigue” de origem Celta
Zimbro-celtibera ou caspiana numa grafia geográfica ptolemaica que se situava
estendida alem da periferia da serra da Arrábida. Que se tornou a tese mais
provável, escrita num documento do seculo IV a referir pela primeira vez
“Ceupsi briga” ou “Censi briga” de origem celta, o burgo de Cempsos que, de
origem celta. Chegando aos tempos de
hoje através de vários vocábulos a Sesimbra. - Segundo Carlos Tavares da Silva,
encontrou e registou material do Outeiro Redondo em Sesimbra, sugerindo um
período de ocupação situado cronologicamente por volta de 2500/2400 a.C.
Castelo Mendo – A população que vivia numa
povoação de menor altitude, transferiu-se para o Castelo Mendo, pelo ataque de
uma praga de formigas. Praga essa que também faz parte das origens lendárias de
castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha e Piódão.
Castelo Novo – conselho do fundão – terá havido
um castelo velho a poente do castelo
novo, onde ainda restam vestígios de uma fortificação no alto da serra.
Adicionar legenda |
Beja – Pax Julia – Latim
Castelo Branco – Castra Leuça,
elevada a cidade em 1771 pelo rei D. José que lhe fez a mudança do nome.
Braga – Bracara Augusta – Latim
Buçaco – teve varias grafias como Bruzzarcro
Alfarim – lugar sagrado para mulheres
Alcobaça – teria sido Alcoboxa em latim e Helcobatie
em árabe.
Benquerenças – lugar defensor dos
fracos e dos pobres perante os poderosos
Castelo Viegas, como tudo indica, provém da
existência de um castelo antiguíssimo do seculo XII pertencente a Salvador
Viegas.
No entanto, o topónimo «Granja», segundo Almeida Fernandes, apenas terá começado
a ser utilizado em Portugal aquando da entrada da Ordem de Cister em Portugal –
primeiro em Tarouca entre 1138 e 1143, e depois em São Pedro das Águias,
tratando-se pois de um topónimo de origem monástica referente ao latino «granu-», adaptado para a
língua franco-francesa, e que designa as quintas fundadas dentro dos coutos dos
mosteiros de Cister.
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