quinta-feira, 14 de abril de 2022

. Mario José Domingues

       

Mário José Domingues (3-07-1899- 24-março de 1977) falecendo com 77 anos.

      Nasceu na ilha do Príncipe, no arquipélago de S Tomé, filho de uma negra chamada Kongola  ou Monga , natural de Malange , e de um funcionário da branco da roça , António Alexandre  José Domingues  tendo sido levada  para a ilha do Príncipe  com  15 anos, contratada á força para trabalhar na roça do infante D Henrique , propriedade da empresa Casa Lima  e Gama.

O pai trouxe-o para lisboa aos 18 meses, para casa dos avós paternos, avenida almirante reis n135 onde é criado pelos avós, gente de classe media que poe o neto a estudar no antigo colégio francês, que na época se situava na rua Álvaro Coutinho, junto á igreja dos Anjos, onde estudavam os filhos dos mais privilegiados de Africa, India e Brasil, e admitia raparigas nos cursos secundários.

      Mário José Domingues conviveu com Reinaldo Ferreira – repórter X 10 de agosto de 1897 — Lisboa, 4 de Outubro de 1935), com quem participou numa das peças em co-autoria.

 Cruzou-se na sala de aulas com Cristiano Lima – seu futuro colega de redacção do diário anarquista, A Batalha;

Joaquim Rosado Fernandes

     Mário Teixeira Bastos e António Ferro, casado com a poetisa Fernanda de Castro, que também frequentava o colégio francês.

     Mário José Domingues começa por tirar o curso de comércio. «Torna-se simpatizante do partido republicano e mais tarde do sidonismo e estado novo, no qual, entre 1933 e 1949 foi dirigente do secretariado da Propaganda Nacional SPN,» chefiado pelo seu amigo António Ferro. a controvérsia entre autores está entre ser  convidado pelo  amigo  e o  recomendado por António Salazar, quando  ele se manifestou  contra o  racismo, exploração e opressão sobre os homens e  mulheres sobre a dominação colonial. António Salazar, não gostou e mandou-o calar. 



 

      Mário José Domingues com o curso comercial iniciou a sua vida profissional em 1910, como ajudante de guarda-livros casou duas vezes com mulheres brancas. a primeira esposa foi   a professora primaria  Maria Amália Freire  Nunes Pimentel (Domingues), com quem teve dois filhos. A segunda esposa foi Maria da Conceição Garcia, do qual nasceu um filho e uma filha que faleceu de meningite em criança.

Filho

António Pimentel Domingues (Lisboa, 1 de Novembro de 1921 — Lisboa, 14 de Agosto de 2004) pintor, artista gráfico, professor de serigrafia na escola António Arroio artes gráficas, e militante do P.C.P. a partir de 1946, era filho do primeiro casamento. Os livros editados pelo seu pai – editorial Globo- têm as capas por si coloridas.     



       

 

      

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