Campadónico
O
primeiro café de luxo lisboeta, Campadónico, segundo conta Fonseca Benevides
num dos seus romances históricos, diz, ter sido por sugestão do Marques de
Pombal ao senhor Marcos Filipe Campadónico, que com ele esteve em londres
durante o seu percurso de embaixador. Na mesma altura da reconstrução de lisboa
apos do terramoto Marcos Filipe, construiu um modelo de café londrino na praça
do pelourinho (actual nº23 e 24), que só veio a fechar em 1780. Segundo se
consta pouco tempo depois é assinalado em 1780 abertura da casa de neve, que
passou a chamar-se casa do café italiana, que actualmente é o Martinho da
Arcada, onde os poetas começaram com o seu temperamento ardente desde
adolescentes. Procuraram expandir as suas energias.
No mesmo texto de Fonseca Benevides e num
depoimento do escritor Mário Domingues, (Bocage e a sua vida e a sua época), do
terreiro do paço partiam transportes de faluas e andes a belém, a terminarem
cerca da calçada da Ajuda.
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